70 novos sacerdotes são ordenados em arquidiocese mexicana

Nos dias 4 e 5, foram ordenados pelo Cardeal José Francisco Robles Ortega, Arcebispo de Guadalajara, no México, 70 presbíteros. As ordenações ocorreram em cerimônias distintas, no Santuário dos Mártires Mexicanos. 

Arquidiocese de Guadalajara

Na primeira cerimônia, no sábado, 4, foram ordenados 33 sacerdotes. Os outros 37 padres receberam a ordenação sacerdotal no dia seguinte, domingo, 5, Solenidade de Pentecostes. Na homilia, o Purpurado recordou aos neossacerdotes que eles não servem ao mundo, mas a Deus, e que o Espírito Santo os escolheu para que cuidem do rebanho de Jesus Cristo. 

“Não é o seu rebanho e nem sequer o nosso rebanho, mas o rebanho de Nosso Senhor Jesus Cristo, que lhes é confiado a partir de hoje, pela escolha e pela unção do Espírito Santo”, destacou o Cardeal Robles. 

RECORDAR AS ORIGENS 

Ressaltando que os padres não devem se esquecer de sua origem, o Arcebispo de Guadalajara frisou que “o sacerdote não é um anjo, não é um extraterrestre, não é um ser superior, não pertence a uma casta estrangeira. O sacerdote é um homem, escolhido por Deus, tomado por parte de Deus entre seus irmãos, os homens”. “Quando o sacerdote esquece sua origem, estabelece uma distância entre ele e a comunidade à qual está destinado a servir, passando uma mensagem de que ele é superior e que deve ser reconhecido e servido. Quando o sacerdote toma essa atitude de superioridade, ele se vê envolvido neste mal que, infelizmente, afeta a Igreja: o clericalismo”, lamentou. 

SERVIR AOS HOMENS 

O Purpurado afirmou ainda que os sacerdotes devem servir aos homens nas coisas que são de Deus, e “é isso que o povo espera do sacerdote: um homem de Deus, um homem que fale de Deus, um homem que seja a presença de Deus entre eles, para experimentar sua misericórdia, experimentar sua salvação”. 

“O sacerdote é tomado entre os homens e posto ao serviço dos homens, mas não do mundo. Não ao serviço do mundo, não com os critérios do mundo. O mundo pode entrar no coração, na mente, em nossa pessoa, em nosso sacerdócio, e pode nos fazer seus e nos esquecer de que somos de Deus, para o serviço dos irmãos nas coisas que são de Deus”, concluiu. 

Fonte: Gaudium Press

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