A comunicação a serviço da evangelização na maior cidade do Brasil

Luciney Martins/O SÃO PAULO

Na Arquidiocese de São Paulo, esse serviço é organizado e animado pelo Vicariato Episcopal para a Pastoral da Comunicação, responsável por acompanhar os meios de comunicação arquidiocesanos – jornal O SÃO PAULO, rádio 9 de Julho, folheto Povo de Deus em São Paulo, portal ArquiSP e mídias digitais –, a Assessoria de Imprensa e a Pastoral da Comunicação (Pascom).

Desde 2017, os meios de comunicação oficiais da Arquidiocese de São Paulo iniciaram um processo de integração dos trabalhos realizados em uma mesma redação, no bairro da Freguesia do Ó, na zona Noroeste da cidade. O projeto também conta com a integração na produção de conteúdos e na administração dos veículos, seguindo a tendência mundial da convergência de mídias.

O SÃO PAULO: um jornal católico de notícias

Em seus 67 anos de história e mais de 3,4 mil edições, o jornal O SÃO PAULO tem retratado a vida da Igreja em âmbito arquidiocesano, nacional e global.

Pelas páginas do semanário arquidiocesano, os leitores tiveram ciência sobre os atos, discursos e documentos de sete papas – Pio XII, João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI e Francisco – e cinco arcebispos – Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, Dom Agnelo Rossi, Dom Paulo Evaristo Arns, Dom Cláudio Hummes e Dom Odilo Pedro Scherer.

A cada semana, a dinâmica evangelizadora da Igreja, com práticas que externam a fé, a esperança e a caridade cristã, continuam a preencher as páginas do O SÃO PAULO, fazendo com que este veículo cumpra sua missão de ser um jornal católico de notícias, que lê “os acontecimentos dentro e fora da Igreja, sob a ótica do Evangelho, da ética e da moral cristã”, como indica o ponto 18 dos atuais princípios editoriais.

NO COMPASSO DAS MUDANÇAS

Em quase sete décadas de história, o mundo mudou, o fazer jornalístico também, assim como as maneiras pelas quais as pessoas se informam. O jornal O SÃO PAULO acompanha as evoluções das tecnologias informativas e hoje também pode ser acessado pela internet – www.osaopaulo.org.br – e seus conteúdos são compartilhados pelas redes sociais – Facebook/ Instagram (@jornalosaopaulo), bem como em uma newsletter semanal e por meio de aplicativos de mensagens.

Evangelizar pelos canais de comunicação disponíveis a cada tempo é um dos pilares do O SÃO PAULO, como manifestou seu fundador, o Cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, na primeira edição do jornal, em 25 de janeiro de 1956: “Se a imprensa, a boa imprensa, é órgão indispensável na estrutura de qualquer organismo da sociedade moderna, também para a Igreja é elemento necessário à propaganda e à defesa da fé e da moral, da doutrina e da prática da religião”.

Às vésperas da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, em julho de 2013, o jornal passou por uma significativa mudança em seu formato impresso: de standard para germânico, tendo, desde então, todas as páginas coloridas.

Nos anos que se seguiram, houve aprimoramentos na forma de apresentação das notícias – em uma linguagem mais compreensível a todos os púbicos – mas sem perder de vista a missão de não só informar, mas, também, de bem formar os católicos sobre a riqueza da fé cristã. Por essa razão, foram criadas nos últimos anos as editorias “Viver Bem”, “Pelo Brasil”, “Pelo Mundo” e “Com a Palavra”, com o objetivo de um maior aprofundamento dos temas apresentados no jornal.

Desde 2022, o jornal tem intensificado a produção de cadernos temáticos, com periodicidade mensal ou bimestral, entre os quais os de “Fé e Cultura” e “Fé e Cidadania”, em parceria com o Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP; “Pascom em Ação”, com a Pastoral da Comunicação da Arquidiocese; e “Laudato si’– por uma ecologia integral”, produzido pela equipe de jornalismo do semanário, à luz dos apontamentos feitos pelo Papa Fran- cisco na encíclica sobre o cuidado com a casa comum.

JORNAL O SÃO PAULO

Publicado semanalmente às quartas-feiras
Acesse notícias diariamente em – www.osaopaulo.org.br
Siga-nos nas redes sociais – Facebook/Instagram – @jornalosaopaulo
Sugestões de pauta – osaopaulo@uol.com.br

#ARQUISP

A primeira experiência da Arquidiocese de São Paulo na internet aconteceu ainda em 1999, sendo uma das primeiras dioceses do Brasil a ter um site institucional. Em 2010, para corresponder aos avanços tecnológicos, iniciou-se um projeto de reformulação do site, com o objetivo de transformá-lo em um portal. A primeira versão do portal da Arquidiocese foi lançada em 2011.

O portal arquisp.org.br tem o objetivo de ser, como afirmou o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, o “ambiente digital” da Igreja em São Paulo, integrando paróquias, clero, pastorais, organismos e os demais meios de comunicação da Arquidiocese em uma mesma plataforma. Ainda este mês, será concluída a primeira etapa da nova versão do portal, mais interativa e integrada com as mídias digitais e os dispositivos móveis.

Rádio 9 de Julho, rumo aos 25 anos

Prestes a completar, em 2024, os 25 anos de sua reinauguração oficial, a rádio 9 de Julho reafirma sua missão de ser a voz da Igreja em São Paulo. Nascida como uma emissora estatal, em 1954, para homenagear o Quarto Centenário de fundação da cidade de São Paulo, a rádio foi oferecida pelo presidente em exercício, João Fernandes Campos Café Filho, à Arquidiocese de São Paulo. Assim, desde 1956, também pelas ondas do rádio, a Igreja em São Paulo tem entre seus meios de comunicação uma emissora que evangeliza, informa e leva entretenimento ao público.

Nesse percurso, um hiato de 26 anos marcou a história da Igreja e da sociedade. Um decreto do governo do presidente Emílio Garrastazu Médici, de 30 de setembro de 1973, declarou extintas as ondas OM (Ondas Médias) e OC (Ondas Curtas) da rádio 9 de Julho. Esse fato criou grande indignação dentro e fora da Igreja. Sob a liderança pastoral do Cardeal Paulo Evaristo Arns, em 1996, o decreto que silenciou a emissora foi anulado e a concessão restabelecida. Assim, em 1999, voltava ao ar a rádio da Arquidiocese de São Paulo, a serviço do povo, procurando ser um espaço de anúncio do Reino de Deus e respeito à dignidade das pessoas, preocupada com o conteúdo e a qualidade de sua programação.

MULTIPLATAFORMA

Quase 25 anos após sua reinauguração, com o avanço das tecnologias em comunicação, a rádio 9 de Julho se define como um veículo multiplataforma. O alcance de audiência e de transmissão do rádio, com a convergência de mídias, vai muito além do seu limite espectral. Aliada às ondas do AM 1600 kHz, a emissora também pode ser ouvida por meio do site, no aplicativo, bem como vista pelas redes sociais.

Segundo o Padre Jorge Silva, Diretor geral da rádio 9 de Julho, a programação da emissora reflete uma linha editorial baseada no plano de pastoral da Arquidiocese de São Paulo, o que a coloca como instrumento de evangelização e de serviço ao bem comum e, neste momento, acolhendo as propostas do sínodo arquidiocesano, tornar-se uma rádio ainda mais pastoral. O Sacerdote detalha que está em curso um projeto de um novo aplicativo da emissora, moderno e interativo, com funcionalidades a fim de integrar a comunicação das regiões episcopais .

QUANDO CHEGARÁ AO FM?

A expectativa é que até o próximo ano, a rádio 9 de Julho também opere em FM (Frequência Modulada), o que vai garantir mais qualidade de áudio ao ouvinte. No processo de migração das emissoras que operam em AM (Amplitude Modulada) para a FM, ao menos oito emissoras na Grande São Paulo já transmitem na faixa estendida desta frequência.

Há um desafio adicional aos radio-difusores: os aparelhos atuais sintonizam de 88 MHz a 108 Mhz, mas a portaria interministerial nº 68, assinada pelos Ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), obriga os fabricantes de eletroeletrônicos a produzir rádios FM capazes de sintonizar a faixa estendida (entre 76 MHz e 108 MHz). Desde 2019, os aparelhos de som automotivos produzidos no País já são obrigados a carregar essa nova faixa em FM.

Com a migração para o FM, a emissora arquidiocesana poderá operar nas duas frequências, em simulcasting – transmissão simultânea em AM e FM – para a adaptação da audiência AM em relação à transmissão em FM. Em São Paulo, para as emissoras que ocuparam faixas da FM estendida, a previsão é de que o simulcasting dure cerca de cinco anos.

FOLHETO LITÚRGICO

Criado em 1976, o folheto Povo de Deus em São Paulo tem a missão de ser um rico subsídio para os cristãos participarem do ápice da sua fé, a Santa Missa, e também de promover a unidade dos católicos nas celebrações dominicais da Arquidiocese e de outras paróquias que assinam o folheto.

Trata-se, também, de um rico canal de comunicação dos principais eventos da Igreja Particular de São Paulo, e de mais um canal de diálogo do Arcebispo e dos bispos auxiliares com a população da cidade. O subsídio também é acessado pela internet, no formato digital pelo link.

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