Francisco viaja à RD Congo e ao Sudão do Sul para implorar a paz

Autoridades políticas, membros de guerrilhas, jovens, líderes de diferentes grupos religiosos e personalidades da Igreja estão entre os que o Papa Francisco encontrará na República Democrática do Congo, na viagem iniciada na terça-feira, 31 de janeiro. De lá, o Pontífice partirá para o Sudão do Sul. O principal objetivo da visita apostólica, que teve que ser adiada duas vezes, em razão da pandemia e pelas dores no joelho do Pontífice, é levar sinais de reconciliação e de paz.

Foto: Vatican Media

Na oração do Angelus do domingo, 29 de janeiro, o Papa pediu orações pelo bom andamento de sua viagem e explicou o porquê de seu desejo de visitar novamente o continente africano. “Aquelas são terras onde há provação por longos conflitos”, disse. A República Democrática do Congo sofre, sobretudo, na área oriental do país, afirmou, “por conflitos armados e por abusos”.

Já o Sudão do Sul, um dos países mais novos do mundo, foi dilacerado “por anos de guerra; não vê a hora que terminem as contínuas violências que obrigam tanta gente a viver refugiada e em condições de grande dificuldade”, afirmou.

Francisco faz, no Sudão do Sul, uma peregrinação ecumênica. Será acompanhado pelo Arcebispo de Cantuária, Justin Welby, principal clérigo da Igreja Anglicana, e pelo moderador da assembleia geral da Igreja da Escócia, o pastor Iain Greenshields. “Viveremos, assim, como irmãos, uma peregrinação ecumênica de paz”, declarou o Papa, cujo retorno a Roma é previsto para o domingo, 5.

Em nota divulgada na segunda-feira, 30 de janeiro, o arcebispo Welby disse que se une a Francisco e a Greenshields “como servos que vão ouvir e amplificar os clamores do povo do Sudão do Sul, que tem sofrido muito e continua sofrendo por causa de conflitos, enchentes devastadoras, fome disseminada e muito mais”.

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