Juventude da Arquidiocese inicia caminho rumo à JMJ Lisboa 2023

Bispo responsável do comitê organizador da Jornada Mundial da Juventude está no  Brasil para falar sobre o evento

Foto: Sejusp

A Arquidiocese de São Paulo deu início aos preparativos para a participação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2023, em Lisboa. O primeiro passo foi a realização do evento Juventude em Ação, no sábado, 27 de agosto, que contou com a presença do Bispo Auxiliar de Lisboa e responsável pelo Comitê Organizador Local da JMJ, Dom Américo Aguiar.

Promovido pelo Setor Juventude da Arquidiocese de São Paulo (Sejusp), o evento reuniu no Colégio Santo Antônio de Lisboa, no Tatuapé, jovens de pastorais, movimentos, comunidades e demais expressões eclesiais que atuam na Pastoral Juvenil.

A programação incluiu testemunho de jovens e apresentações musicais, e uma missa, presidida por Dom Carlos Lema Garcia, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e Referencial do Setor Juventude. Entre as atrações musicais estavam as cantoras católicas Jake Trevisan e Olívia Ferreira, além da banda Anjos de Resgate.

CONVITE A TODOS

São Paulo foi a primeira parada de Dom Américo no Brasil, acompanhado de jovens portugueses, para divulgar a JMJ e convidar pessoalmente a juventude brasileira para o evento que reunirá jovens de todo o mundo com o Papa na capital portuguesa entre os dias 1º e 6 de agosto de 2023.

A delegação da JMJ também esteve na 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida (SP), para fazer o mesmo convite ao episcopado brasileiro. A viagem conta, ainda, com passagens por Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Belém (PA).

“Nós queremos convidar todos os jovens do Brasil. Por isso a nossa presença pessoal para, com olhos nos olhos, coração a coração, dizer a cada jovem que se sinta convidado do Papa Francisco para participar da JMJ de Lisboa em agosto de 2023”, disse Dom Américo ao O SÃO PAULO, reforçando: “O que nós gostaríamos é que, de fato, o maior contingente de jovens da JMJ de Lisboa seja ‘verde-amarelo’”.

PREPARATIVOS

Dom Américo Aguiar, Bispo Auxiliar de Lisboa e responsável pelo Comitê Organizador Local da JMJ

O Bispo informou que os preparativos para a jornada estão a todo o vapor na capital portuguesa. Quanto à expectativa dos portugueses para acolher jovens de todo o mundo daqui um ano, Dom Américo informou que a população do país está gradativamente abrindo o coração para o evento.

“Desta vez, não vamos à JMJ, mas somos nós que acolhemos a juventude do mundo inteiro. Isso tem uma importância especial e só encontramos a bondade por parte dos portugueses de todas as dioceses”, reforçou o Bispo, recordando que, na semana que antecede à jornada, haverá o tradicional Dias nas Dioceses, atividade preparatória nas várias dioceses do país.  

Dom Américo sublinhou que a JMJ também foi diretamente impactada pela pandemia de COVID-19, que adiou o evento de 2022 para 2023. No entanto, o Prelado confia no bom êxito do evento, que acontecerá em um contexto histórico bastante peculiar. “É a primeira vez que uma JMJ é adiada, que acontece no contexto de uma pandemia. De igual modo, será a primeira vez que o evento é realizado em um contexto de guerra na Europa. Sem contar que contexto econômico é uma dificuldade suplementar, seja pela inflação e os demais problemas que advêm do clima da guerra e mexem com a economia do mundo inteiro”, observou.

DIVISOR DE ÁGUAS 

O Bispo Auxiliar de Lisboa lembrou que o Papa Francisco afirma que a JMJ de Lisboa poderá ser um “divisor de águas” para a Igreja ao reconquistar a alegria, a fé e a esperança após momentos tão difíceis vividos pela humanidade. “Os jovens são a garantia do hoje de Deus e do futuro da humanidade. A jornada de Lisboa tende a ser um dia especial para o mundo, para voltamos a acreditar, a sonhar e a lutar para mudarmos o mundo”, concluiu Dom Américo.

Utilizando a expressão popular entre os brasileiros, o Bispo português reconheceu que existe problema de “grana” que impede muitos jovens de participar da JMJ. “Mas isso é possível resolver. Nós somos sonhadores… Por isso, o dinheiro não haverá de ser um problema que os impedirá de atravessar o Atlântico e se juntar aos demais jovens”, disse.

“Somos a Igreja do Ressuscitado. Todos esses problemas não são para nos impedir, mas para nos fortalecer, para que o encontro com Cristo vivo, que o Papa quer que seja a jornada, seja um ponto de chegada com a alegria de o alcançarmos vitoriosos.”

CRIATIVIDADE E ESPERANÇA   

“Estamos dando a largada na nossa preparação para a JMJ. Temos um ano, tempo suficiente para termos ideias e descobrir como conseguir, com criatividade, juntar recursos para participar desse evento com o Papa”, afirmou Dom Carlos, recordando iniciativas já feitas pelos jovens nas JMJs passadas, como a venda de doces nas paróquias, ações entre amigos e muitas outras.

O jovem Diego Brigatto, secretário do Sejusp, explicou à reportagem que, assim como nas edições anteriores da JMJ, a Arquidiocese de São Paulo pretende organizar uma delegação oficial de peregrinos para a jornada de Lisboa. “Estamos estudando as possibilidades de pacotes acessíveis para a jornada, talvez a parceria com comunidades e movimentos”, acrescentou, destacando que, em breve, divulgarão novas informações nas mídias digitais do Sejusp (@setorjuventudesp).

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Edison Fernandes Diniz
Edison Fernandes Diniz
1 ano atrás

Olá. Bom dia.
Achei estas primeiras informações importantes para nós.
Meu filho Henrique Diniz, demonstrou interesse em participar da JMJ 2023.
Como pai estou apoiando neste sentido.
Gostaria de ter mais informações e ajuda nesta jornada em Lisboa.
Gratidão.
Abraço.

Edison F. Diniz