Ser Igreja missionária na cidade 

“A Igreja é essencialmente missionária”, afirmou o Cardeal Odilo Pedro Scherer, na 4º sessão da assembleia sinodal arquidiocesana, em setembro passado, ao ressaltar que a missionariedade não é apenas uma entre tantas dimensões da Igreja, mas uma condição intrínseca à sua natureza, pois ela existe para anunciar o Evangelho. 

O Arcebispo de São Paulo também reforçou que a missão não consiste apenas nas ações evangelizadoras para além-fronteira – ad gentes –, mas, também, na maior metrópole do Brasil, a Igreja é chamada a renovar sua consciência missionária. 

“Será que a preocupação com a ‘nova evangelização’ e a ‘conversão pastoral e missionária’ já chegou às nossas comunidades e conseguiu mudar alguma coisa nas bases concretas da nossa Igreja em São Paulo? Talvez essas preocupações ficam apenas nos níveis mais altos da hierarquia da Igreja e não nos dizem respeito? Perguntemo-nos: o que ficou e mudou em nossas comunidades a partir da Conferência de Aparecida, em 2007? Da exortação apostólica Evangelii gaudium (2013), do Papa Francisco? Algo mudou em relação à pastoral do casamento e das famílias, após o Sínodo sobre a Família (2014-2015) e a exortação Amoris laetitia (2016)? A ‘nova evangelização’ precisa entrar nas bases da nossa Igreja, no nível das paróquias e suas comunidades, nas organizações eclesiais e pastorais, lá onde a Igreja se identifica com pessoas e realidades humanas, mais que com estruturas e organizações”, indagou Dom Odilo, em sua carta pastoral publicada em 2019. 

Ao convocar um caminho sinodal, o Cardeal Scherer convidou sacerdotes, religiosos e leigos da Arquidiocese a uma nova tomada de consciência sobre a situação em que se encontram, abrindo os olhos e ouvidos para a realidade e identificando os apelos de Deus para a cidade. “A preocupação missionária precisa ser assimilada mais amplamente por todos e traduzida numa nova cultura eclesial católica e em novas atitudes pastorais”, reforçou o Arcebispo. 

Mesmo antes do fim do caminho sinodal, já é possível identificar muitas iniciativas missionárias nos mais variados âmbitos da vida eclesial. Nesta edição, O SÃO PAULO apresenta alguns exemplos. 

Arsenal da Esperança: um ‘mosteiro metropolitano’ para os peregrinos da vida 

José Luiz Altieri Campos

“Eu morava na rua e não tinha esperança. Minha cama era o chão, meu travesseiro um paralelepípedo, mas hoje, aqui, tenho uma cama maravilhosa, lençol, travesseiro, toalha trocada duas vezes por semana, material de higiene e como em um prato de porcelana, com talheres. Eu deveria me ajoelhar e beijar este chão, porque foi daqui que eu saí do monte de lama em que vivia.” 

O relato, emocionado, foi feito em 10 de setembro por Marcelo Henrique Sales Pereira, após receber os sacramentos do Batismo e da primeira Eucaristia. 

Vindo do Rio de Janeiro, Marcelo é um dos 1,2 mil homens, maiores de 18 anos, que o Arsenal da Esperança, mantido pelo SERMIG-Fraternidade da Esperança, acolhe no bairro da Mooca. Fundado em 1996, o Arsenal já foi morada de cerca de 70 mil pessoas que antes viviam nas ruas. Alguns chegam após ouvirem falar sobre o Arsenal, outros são encaminhados por serviços de acolhida ou pela própria Prefeitura de São Paulo. 

Segundo o Padre Simone Bernardi, missionário do SERMIG e um dos coordenadores da casa, a primeira preocupação do Arsenal da Esperança é de bem acolher a todos que chegam. Depois, procura-se entender o momento vivido pela pessoa, ajudando-a a superar seus problemas, o que inclui a proposta de uma vida de fé. 

“Acolhemos não só pessoas católicas, mas também de outras religiões, e nos apresentamos por aquilo que somos: uma fraternidade missionária católica. Há dois padres aqui, celebramos as missas, temos momentos diários de oração e, para os que queiram, há a possibilidade de se aprofundar na fé com um percurso de catequese. Tudo, porém, é proposto. Ninguém é obrigado a nada, mas todos sabem da importância que essa espiritualidade tem para a casa. Há pessoas que vêm de outros estados em que vivenciavam este sentimento religioso, mas que ao chegar a São Paulo, se viram perdidas. Para elas, ver que essa espiritualidade é a mesma que alimenta o Arsenal já é motivo de esperança e de fazer com que olhem para si e digam: ‘Vou assumir de novo a minha fé’”, disse o Sacerdote. 

Padre Simone ressaltou que a missão do Arsenal “é a de ser um mosteiro metropolitano, com uma grande hospedaria, onde os peregrinos da vida – as pessoas em situação de rua que aqui chegam – batem à porta e encontram uma acolhida que não é apenas material, mas que lhes dá algo que vem de Deus. No começo, isso passa por todas as coisas concretas que são ofertadas, mas depois se torna, também, um lugar para que a pessoa possa se refazer espiritualmente e humanamente”, concluiu. 

Terços on-line da Paróquia Santa Paulina conectam cristãos 

Na fase mais aguda da pandemia de COVID-19, em junho de 2020, quando boa parte das pessoas estava em isolamento social, a Paróquia Santa Paulina, em Heliópolis, na Região Ipiranga, iniciou as lives do Terço da Divina Misericórdia, diariamente, às 15h, e o Terço Mariano, à noite.

“Desde então, não paramos mais. E, por meio desses dois momentos de oração, acabamos até hoje partilhando as intenções e necessidades das pessoas que participam das lives, e, também, algumas chegaram à comunidade paroquial de Santa Paulina, mesmo sendo de outros lugares”, recordou o Padre Israel Mendes, Pároco. 

Hoje, cerca de 15 pessoas se organizam para conduzir os três momentos de Terços diários – às 6h, 15h e 20h30 –, transmitidos pelas redes sociais da Paróquia, a partir das casas das pessoas. 

“Percebemos que antes de participarem do Terço, muitos não sabiam como rezar o Terço da Divina Misericórdia, não conheciam a devoção à Divina Misericórdia e desconheciam como contemplar os mistérios do Terço Mariano. Além disso, as famílias se uniram mais, rezam juntas no lar”, recordou à reportagem Paula Silva Barbosa, integrante do ministério de música e ministra extraordinária da Sagrada Comunhão, que passou a frequentar a Paróquia Santa Paulina após participar das lives. 

Paula destacou que as lives dão a oportunidade de as pessoas se manterem em atitude de oração em diferentes momentos do dia e nos mais variados ambientes, além de serem uma porta para o diálogo sobre a fé, pois quando alguém vê que o outro está participando de um Terço on-line tem despertada a curiosidade para entender o que aquilo significa. 

Há a preocupação, porém, de que as pessoas não deixem de participar presencialmente da vida da Igreja: “Estamos sempre incentivando que elas vão em suas paróquias, participem das missas dominicais e sigam todas as práticas de um cristão batizado, como fazer uma boa Confissão e comungar. Sabemos que a igreja viva é aquela onde a pessoa está e pode participar. A partir das lives, conseguimos até levar pessoas para a Igreja, inclusive algumas que eram evangélicas e que se converteram à fé católica após terem um conhecimento melhor sobre a doutrina católica”. 

Paróquia Santa Generosa e o testemunho da fé em todos os ambientes 

Paróquia Santa Generosa

Localizada próxima a estações de metrô e vias movimentadas da cidade, como a Avenida Paulista e o Corredor Norte-Sul, a Paróquia Santa Generosa, no bairro do Paraíso, está sempre de portas abertas para receber todos os que estão à procura do sacramento da Reconciliação, de um ambiente para oração e das missas: há cinco horários de celebrações de segunda a sexta-feira, quatro aos sábados e oito aos domingos. 

Padre Cássio Albério Pereira de Carvalho, Pároco, comenta que, embora a Paróquia acolha pessoas de todas as partes da cidade, há a preocupação de ter mais proximidade com os enfermos e as famílias do bairro. “Desejamos que no ambiente dos prédios se criem comunidades, lugares de oração, se façam novenas, o Terço, ou seja, temos um objetivo missionário que não é só o de trazer pessoas para a igreja, mas, sim, de que onde elas estejam possam testemunhar a fé”, enfatiza.

Entre 11 e 18 de setembro, com o auxílio dos membros da Comunidade Católica Palavra Viva, a Paróquia realizou uma semana missionária, com visitas às casas, palestras sobre a fé católica e procissão com o Santíssimo pelas ruas do bairro, em hospitais e até no Shopping Paulista. 

“A finalidade foi a de ir atrás daquelas pessoas que não estavam vindo à igreja, seja por condição de saúde, seja por ter perdido o interesse. Também quisemos reafirmar que a nossa fé é uma coisa pública, por isso essas nossas idas ao shopping com o Santíssimo, para demonstrar que Deus está presente nas diferentes realidades da cidade. Com o Santíssimo no shopping foi impressionante! As pessoas iam para a frente das lojas, algumas se ajoelhavam, outras faziam o sinal da cruz e algumas até tomaram parte na procissão”, recordou Padre Cássio, destacando que, ao menos a cada três meses, gestos missionários como os realizados em setembro voltarão a ocorrer. 

“É uma semente que se lança e não interessa, inicialmente, quantos vão aderir. A todas as paróquias, eu aconselho: tome a iniciativa e vá. Tenha confiança de que Deus cuida de nós e dos nossos trabalhos missionários. Não se preocupe em pensar em algo muito organizado. Simplesmente tenha a iniciativa de fazer e confie que Deus cuidará e que algum resultado vai acontecer”, recomendou. 

‘O templo da Pastoral da Saúde é onde está o enfermo’ 

Luciney Martins/O SÃO PAULO/Arquivo

A Igreja em saída missionária é algo vivenciado concretamente pela Pastoral da Saúde, que tem grupos em paróquias das seis regiões episcopais da Arquidiocese e a cada ano forma mais pessoas para esta missão: ao término de 2022, serão cerca de 300 que terão concluído os cursos de agentes da Pastoral da Saúde e da Pastoral Hospitalar, um reforço importante, já que, desde o início da atual pandemia, mais pessoas adoeceram e outras ainda sofrem as sequelas da COVID-19. 

“A Pastoral da Saúde não acontece dentro do templo físico. O templo da Pastoral da Saúde é onde está o enfermo: em um hospital, na própria residência ou em uma casa de longa permanência”, ressaltou José Gimenes, coordenador arquidiocesano da Pastoral da Saúde. 

Ele lembrou que um dos focos do trabalho da Pastoral é fazer com que o enfermo não se isole da sociedade. “Quando vamos visitá-lo, nós levamos a Palavra de Deus e estamos prontos para ouvir o enfermo, que muitas vezes precisa desabafar, está em desespero, revoltado ou apático. Também falamos com ele sobre temas diversos, para que se sinta inserido no seio da Igreja”, detalhou. 

Há, ainda, os que a partir da doença repensam a própria vida e buscam fazer um caminho de retomada ou inserção na Igreja. “Quando uma pessoa passa por uma experiência de dor e deseja voltar à Igreja, nós a apoiamos, dando toda a orientação necessária, e se ela, ainda enferma, não puder retornar à paróquia fisicamente, nós seremos esta ponte, para que já se sinta parte da comunidade”, afirmou o coordenador da Pastoral. 

O olhar da Pastoral da Saúde também se volta aos cuidadores dos que estão doentes, como seus filhos, cônjuge ou outro parente. “Muitas vezes, o próprio cuidador acaba adoecendo, porque vive em dedicação total do enfermo. Assim, também, temos este cuidado para com aquele que cuida”, ressaltou Gimenes 

Comunidade Famílias Novas e a valorização da Igreja doméstica 

Luciney Martins/O SÃO PAULO

Fundada há 16 anos, a Comunidade Famílias Novas do Imaculado Coração de Maria tem como carisma a edificação da Igreja doméstica a partir da criança, do jovem e do adulto, formando as famílias de hoje e de amanhã, atingindo presencialmente milhares de pessoas em várias dioceses no Brasil e, virtualmente, em vários países. 

“Com uma base missionária sólida composta por centenas de jovens e adultos, com espiritualidade mariana, aberta aos carismas de forma serena e profunda, totalmente adaptada às características de uma comunidade eclesial missionária, em conformidade com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”, explicou Maria Leonor Gatollini (Nonô), fundadora da comunidade, com seu esposo, Benedicto Carlos (Benê). 

Na Arquidiocese de São Paulo, essa comunidade promove atividades em diversas paróquias por meio de pequenos grupos nas casas chamados domus (casa em latim). Mensalmente, realiza, nos primeiros sábados, vigílias em cumprimento à devoção ao Imaculado Coração de Maria nas Paróquias Bom Jesus do Brás e Santa Generosa e confraternizações para toda a família nos terceiros sábados, em sítios no entorno da capital. Também colabora com o Vicariato Episcopal para a Educação e a Universidade na organização e celebrações, vigílias e grupos em universidades. A comunidade promove, ainda, acampamentos de férias para as famílias. Em novembro, realizará um fórum abordando o tema da pedagogia do amor de Dom Bosco. 

Divinos Corações na Paróquia Nossa Senhora do Brasil 

Paróquia Nossa Senhora do Brasil

Ao longo das décadas, os grupos de jovens paroquiais já tiveram diversas configurações. Com criatividade e ardor missionário, cada vez mais essa atividade evangelizadora tem ganhado características que correspondam à realidade específica de cada comunidade. Esse é o exemplo do grupo de jovens Divinos Corações, da Paróquia Nossa Senhora do Brasil, no Jardim América, do qual participam entre 60 e 100 jovens por fim de semana em atividades que já transcenderam o âmbito paroquial. 

O grupo possui dois encontros semanais: de manhã para jovens de 26 a 35 anos e, à tarde, para jovens de 15 a 25 anos. O grupo também promove momentos de oração com a récita do Terço nas noites de terça-feira e quinta-feira, e nas tarde de domingo. “Além disso, fomenta outras atividades de cunho espiritual, como retiros, recolhimentos, romarias, imposição do escapulário, consagração a Nossa Senhora e novenas”, explicou Fernando Augusto Frank de Almeida Alves, 32, um dos coordenadores. 

O grupo organiza, ainda, ações sociais com visitas a orfanatos e asilos, e auxilia na montagem de kits de higiene e de cestas básicas para ajudar as ações de misericórdia da Paróquia, cujos diversos itens são distribuídos para mais de 20 instituições de caridade. 

No âmbito cultural, é promovido o clube de leitura, atividade mensal direcionada à leitura dos clássicos da literatura. Também há momentos mensais para assistir a filmes que possam agregar valores aos jovens, seguidos de uma discussão. Ainda são organizados os chamados minicursos, atividades de estudos mais aprofundados sobre diferentes temas, em um ciclo de palestras. 

“A sociedade atual é marcada por uma cultura laicista, na qual o jovem está inserido em um contexto avesso à busca pelo transcendente. Nesse sentido, o jovem passa dificuldades para cultivar a fé, pois o contexto social em que vive, no mais das vezes, dificulta a formação doutrinal e o cultivo da vida interior própria da fé católica, sem contar o fato de não encontrar outros jovens próximos ao seu ciclo social que também estão dispostos a buscar o mesmo caminho de seguimento a Cristo. Por essa razão, o jovem pode se sentir só e desamparado pela Igreja”, destacou Clinton Auto do Espírito Santo, 29, também coordenador. 

“Os frutos da iniciativa são perceptíveis pelas pessoas que correspondem ao chamado de Deus e formaram famílias ou seguiram o chamado vocacional ao sacerdócio. Além disso, os frutos se revelam por muitos jovens que passam a receber os sacramentos da Igreja e começam a buscar uma vida mais próxima de Deus, comungando de uma vida paroquial ativa”, completou Fernando Alves. 

Famílias de São José 

Alguns dos jovens que passaram pelo grupo Divinos Corações hoje fazem parte de outra iniciativa da mesma paróquia: o grupo Famílias de São José, destinado a jovens famílias, especialmente os casais que estão nos primeiros anos de matrimônio. 

Fundado em março, o grupo já conta com 60 casais, além de aproximadamente 70 crianças. São realizados encontros presenciais para casais paroquianos aos domingos, com palestras de aprofundamento na formação católica para famílias; convívio em grupo e atividades para crescimento da amizade entre as famílias; encontros virtuais para rezar o Terço e trabalhar temas para os pais na formação das famílias. Há, ainda, debates sobre livros e temas de educação com o objetivo de auxiliar na busca da santidade das famílias. 

Membro do grupo, Felipe Del Nero Cornibert, 33, enfatizou que, entre os frutos da iniciativa, está a promoção do crescimento das famílias rumo à santidade de vida e uma convivência virtuosa, com orientação ao Matrimônio e à educação generosa dos filhos para Deus. 

“Nosso grupo ainda está em seu primeiro ano, estamos numa fase de testar os formatos e desenvolver os temas e conteúdos. A partir do ano que vem, iremos testar um novo formato de convívio entre as famílias e buscar sempre ampliar as amizades”, explicou Felipe Cornibert. 

Protagonistas de ações evangelizadoras nas universidades 

Lugar do cultivo do saber e das ciências, a universidade também é espaço oportuno para ações evangelizadoras protagonizadas pelos próprios estudantes, como é o caso da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), na qual existe, desde 2014, o Grupo São Frei Galvão, que conta com cerca de 50 membros, entre graduandos e formados, acompanhados espiritualmente por um sacerdote e ligados ao Vicariato Episcopal para a Educação e a Universidade. 

“O grupo realiza atividades de formação catequética e espiritual, com uma ênfase especial na vida espiritual do fiel leigo e em Doutrina Social da Igreja, bem como atividades de voluntariado e recolhimentos espirituais, baseando-se sobretudo num apostolado da amizade entre os seus membros”, explicou um dos coordenadores, Adriano Allan Santos Damasceno, 28. 

Durante a pandemia de COVID-19, alguns membros também participaram diretamente da criação do Grupo de Estudos de Direito Natural (GEDN), orientado para o estudo do chamado jusnaturalismo clássico, que atualmente se reúne de forma presencial na faculdade, com encontros quinzenais. 

Adriano Damasceno ressaltou que o principal fruto do Grupo São Frei Galvão é a própria amizade entre os membros, bem como a criação de diversas oportunidades de desenvolvimento humano, seja pela catequese e formação constantes, pela orientação espiritual, pelo estímulo às obras de misericórdia e à recepção dos sacramentos, pelo incentivo a uma vida de estudos autenticamente cristã, orientada à verdade e ao bem do próximo. “Pretendemos que os frutos desse apostolado comecem no ambiente universitário, mas se estendam à atuação dos nossos membros no mundo, em suas profissões, nas atividades de pesquisa acadêmica, na família etc.”, acrescentou. 

Também no campus Butantã da USP existem iniciativas missionárias. Uma delas é o Grupo de Oração Universitário (GOU) São Paulo Apóstolo, que reúne os estudantes para momentos de louvor, música e partilha da Palavra de Deus. Além desse grupo, existem mais dois grupos católicos semelhantes no campus: o São João Batista e o São José de Anchieta. 

“Ao longo da sua história, o GOU São Paulo Apóstolo garantiu que muitos estudantes fossem abastecidos de Deus durante sua caminhada na universidade, com formações de fortes amizades, testemunhos de conversão e reconhecimento de vocações”, explicou Jeferson Silva Carvalho, 31, doutorando em Clínica Veterinária pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, e membro do grupo desde 2020. 

Por Daniel Gomes e Fernando Geronazzo

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