Vacine-se! Não deixe para depois

O mundo está à espera de uma vacina. A COVID-19 mostrou à sociedade o quanto as vacinas são imprescindíveis para combater diferentes tipos de doenças e como muitas delas evitam que
patologias, consideradas erradicadas, retornem.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe no Brasil vai até o dia 22 de maio e, neste período, as pessoas podem procurar um dos 42 mil postos de saúde espalhados pelo Brasil para se vacinar (veja ao final do texto quem é contemplado pela campanha).

De acordo com orientações do Ministério da Saúde do Governo Federal, para que a vacinação seja eficaz, é importante que as pessoas procurem as salas de vacinação nas idades recomendadas. Além disso, adultos que não tenham certeza sobre quais vacinas receberam devem procurar um posto de saúde para se vacinar a qualquer momento.

MANTENHA A CARTEIRA DE VACINAÇÃO EM DIA

Embora as vacinas sejam gratuitas, existem ondas contra a vacinação que provocaram o retorno de patologias consideradas erradicadas. Essas ondas surgiram por diferentes motivos e informações falsas. Entre elas, a de que as vacinas podem causar autismo em crianças, por exemplo.

Uma das consequências dessas ondas contra a vacinação foi o Brasil ter perdido o status de país livre do sarampo, conferido pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em 2016. De fevereiro de 2018 a fevereiro de 2019, foram registrados 10.374 casos de sarampo no País, com 12 mortes. A vacina tríplice viral, contra sarampo, caxumba e rubéola, é uma das sete destinadas a crianças que estão com a cobertura abaixo do ideal, segundo dados do Ministério da Saúde.

No primeiro ano de vida, uma criança deve ser levada ao Posto de Saúde nove vezes. Ao todo, são 19 imunizantes, que previnem 28 doenças. Os índices abaixo do necessário têm feito que escolas públicas e particulares peçam a carteira de vacinação no ato da matrícula, para ter a certeza de que a criança recebeu todas as doses, de acordo com sua idade.

NÃO DEIXE DE IR AO POSTO!

Em entrevista ao O SÃO PAULO, Bruno Faria, médico pediatra e plantonista no pronto-socorro da Santa Casa de Bragança Paulista (SP), afirmou que, de maneira geral, as pessoas confiam nas campanhas de vacinação e mostram-se, inclusive, ansiosas quando há falta de uma ou outra vacina.

“Atrasar o calendário vacinal faz com que haja diminuição da eficácia, os níveis de anticorpos caem e pode haver prejuízo na capacidade de imunização”, disse.

O pediatra salientou que os pais não devem deixar de levar os filhos aos postos de vacinação, por medo da contaminação pela COVID-19. “Existe a exigência do uso de máscaras e distanciamento social, e isso tem sido cumprido pelas Unidades Básicas de Saúde e demais postos de vacinação. Nada justifica a não ida ao posto para se vacinar”, continuou Faria.

PREVENÇÃO É SEMPRE O MELHOR CAMINHO

Em 2020, o Ministério da Saúde mudou o início da campanha contra o Influenza para proteger, de forma antecipada, os grupos prioritários contra os vírus mais comuns da gripe. Devido à circulação do novo coronavírus, a campanha irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico da gripe, uma vez que os sintomas são parecidos. A vacina protege contra os vírus influenza, H1N1, H3N2 e Influenza B.

3ª FASE (ATÉ 22 DE MAIO)

Pessoas com deficiência
Professores
Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
Gestantes
Mães no pós-parto até 45 dias
Pessoas de 55 anos a 59 anos de idade

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