Em 2015, Eva Wilma falou ao O SÃO PAULO sobre sua devoção à Virgem Maria

Atriz faleceu na noite do sábado, 15, aos 87 anos de idade em São Paulo

Foto: João Caldas/Divulgação

Um dos principais nomes da dramaturgia brasileira, a atriz Eva Wilma faleceu no sábado, 15, em São Paulo, aos 87 anos.

Ela internada desde 15 de abril no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratamento de problemas cardíacos e renais. Conforme o comunicado da equipe médica, a atriz faleceu “em função de um câncer de ovário disseminado, levando a insuficiência respiratória”,

Eva Wilma era filha do alemão, Otto Riefle Jr., e da argentina Luísa Carp, filha de judeus ucranianos que imigraram para a Argentina.

A atriz estudou nos colégios paulistas mais tradicionais: Elvira Brandão, Ofélia Fonseca, Rio Branco. Desde cedo, se sentiu atraída pelo mundo das artes, tendo tido aulas particulares de piano, canto e violão.

Devoção mariana

Em entrevista ao O SÃO PAULO, publicada em 8 de abril de 2015, Eva Wilma falou sobre algo que realizava anualmente: participar da cerimônia da Paixão de Cristo, na Paróquia Nossa Senhora do Brasil, em São Paulo, dando vida e emoção ao Stabat Mater dolorosa (Estava a mãe dolorosa), tradicional hino católico de origem medieval, que relata a dor de Nossa Senhora, ao pé da cruz.

Eva lembrou que desde 6 anos de idade, era levada pelo pai para assistir missas naquela paróquia.

Falou, ainda, sobre sua devoção à Virgem Maria: Sempre achei que Nossa Senhora simboliza a força de todas as mulheres e de todas as santas; estão todas sintetizadas nela”, afirmou.

Eva Wilma recordou, ainda, de quando interpretou Santa Paulina em uma programa de tevê: “Foi algo muito marcante na minha carreira. Na época, fiz uma pesquisa sobre a vida da santa, que me enriqueceu muito”.

Ela também confidenciou um hábito antes do início de cada espetáculo: “Eu me concentro primeiro, mergulho bem dentro de mim e faço uma pequena oração. Especialmente nesses últimos dois anos, em minha última turnê, esses dizeres me acompanharam antes de a cortina abrir, e fortificaram mais ainda a minha inspiração: ‘Senhor, tu podes todas as coisas; Tu podes conceder-me a graça que eu tanto almejo. Cria, Senhor, as possibilidades para a realização do meu desejo, em Nome de Jesus, Amém’”.

Admiração ao Papa Francisco

Por fim, a atriz também disse sobre a admiração pelo Papa Francisco: “É uma maravilha como ele se posiciona com relação às questões atuais, com todas as suas dificuldades, e, também, em relação a todas as crenças e problemas da humanidade. O Papa Francisco tem uma alegria interior e uma maneira tão saudável de se expressar e encarar tudo isso! É essa linha que eu sempre imaginei como ideal, e que sempre procurei seguir em minha vida. Sou católica, mas respeito todas as religiões”.

CLIQUE E LEIA A ÍNTEGRA DA ENTREVISTA NA PÁGINA 15 DA EDIÇÃO 3046

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