Este é o terceiro dia seguido com esse indicador acima de 3 mil óbitos
Nesta segunda-feira, 12, o Brasil registrou a pior média móvel de mortes de pessoas infectadas com o coronavírus deste o início da pandemia: 3.125 óbitos/dia, superando o recorde anterior de 1o de abril, quando esse indicador foi de 3.119.
Pelo terceiro dia seguido, a média móvel está acima dos 3 mil óbitos/dia: no sábado, o valor foi de 3.025 e no domingo, 3.109.
As informações são do consórcio de veículos de imprensa, que indica, ainda, que nas últimas 24 horas foram registradas 1.738 mortes pela COVID-19, chegando ao acumulado de 355.031 óbitos.
O número acumulado de casos confirmados já chega a 13.521.409, dos quais 38.866 foram confirmados de ontem para hoje. A média móvel nos últimos sete dias foi de 71.174 novos diagnósticos/dia, queda de 6% em relação aos casos registrados em duas semanas.
Os dados apresentados pelo Ministério da Saúde são diferentes: nas últimas 24 horas foram 1.480 óbitos, chegando ao acumulado de 354.617 mortes. Em quantidade de casos, foram 35.785 novos, chegando-se ao total de 13.517.808 desde o começo da pandemia.
Nova queda nas ocupações de UTI em SP
O estado de São Paulo registra nesta segunda-feira, 12, o acumulado de 83.098 mortes e 2.648.844 casos de COVID-19.
O número de internações continua em declínio. São 25.980 internados, sendo 12.061 em leitos de Terapia Intensiva e 13.919 em enfermaria.
As taxas de ocupação dos leitos de UTI também vêm caindo, chegando aos atuais 85,5% no Estado e de 84,3% na Grande São Paulo. Ontem estes percentuais estavam, respectivamente, em 86% e 84,7%.
Vacinação
Nesta segunda-feira, 12, o Brasil alcançou a marca de 23.847.792 pessoas que já receberam a 1a dose da vacina contra a COVID-19, o que representa 11,26% da população. A segunda dose já foi aplicada em 7.391.544 pessoas (3,49% da população). As informações são do consórcio de veículos de imprensa.
Também hoje, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom alertou para o aumento de casos e mortes por coronavírus ao redor do mundo. Ele lembrou que as vacinas são um instrumento vital para combater a pandemia, mas outras medidas devem ser acrescidas para frear o coronavírus.
A líder técnica para COVID-19 da OMS, Maria van Kerkhove, foi ainda mais enfática: “Temos que parar de pensar que a crise se resolve com uma ou outra medida. A vacina é apenas um componente, e é preciso adotar ações amplas, apoiadas por líderes, apoiadas pelos governos”.
Fontes: Agência Brasil, OMS, G1, Governo de São Paulo e Ministério da Saúde