Missa recorda bispos e padres falecidos na Arquidiocese

A celebração Eucarística aconteceu, na Catedral da Sé

Catedral da Sé

No dia seguinte à Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, aconteceu, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Assunção, uma missa em sufrágio dos bispos e padres falecidos da Arquidiocese de São Paulo, especialmente, os que estão sepultados na cripta da Sé.

A Eucaristia foi presidida pelo Padre Tarcísio Marques Mesquita, Secretário Arquidiocesano de Pastoral e concelebraram o Padre Luiz Eduardo Pinheiro Baronto, Cura da Catedral da Sé e o Padre Helmo Cesar Faccioli, auxiliar do Cura.

Na homilia, Padre Tarcísio recordou que a vida é uma grande dádiva de Deus e, quando rezamos pelos nossos antepassados na fé, também recordamos as dádivas da vida dessas pessoas que deram testemunho e se dedicaram a missão, seja na Igreja ou na cidade de São Paulo.

“Nossos irmãos padres recentemente falecidos, no seu ministério de serviço também colocaram a vida à vida do Cristo no Sacrifício da Eucaristia, bem como no desempenho de todas as atividades que compõem a vida de um sacerdote, que deve acolher, rezar a atender as necessidades dos que mais precisam de cuidado”, reforçou o Sacerdote.

O secretário de pastoral concluiu salientando que é importante dirigir a Deus as preces em favor dos falecidos, sem esquecer que a vida é apenas uma ‘cortina’, pois para nós ela não termina com a morte, mas é transformada quando a Ressurreição.

Após a celebração, houve uma oração na Cripta da Catedral em sufrágio das almas dos sacerdotes e leigos que ali estão sepultados. O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, também rezou no local na segunda-feira, 2, após a missa de Finados.

CRIPTA CENTENÁRIA

Luciney Martins/ O SÃO PAULO

Localizada sete metros abaixo do altar-mor da Catedral da Sé, a cripta que completou 100 anos em 2019, foi o primeiro local do templo a ser inaugurado, no dia 16 de janeiro de 1919. Projetada pelo arquiteto alemão Maximilian Emil Hehl, o mesmo que realizou o projeto da Catedral Metropolitana, possui 32 câmaras mortuárias, das quais 18 já foram ocupadas, além das obras de arte e uma arquitetura única

O local, repleto de histórias e espiritualidade, abriga os restos mortais de bispos e arcebispos de São Paulo e também estão sepultados personagens importantes da cidade, como o Cacique Tibiriçá, o Regente Feijó que governou o Império enquanto Dom Pedro II ainda era criança; o Padre Bartlomeu Gusmão, considerado inventor do balão.

O Cardeal Paulo Evaristo Arns, Arcebispo Metropolitano de São Paulo entre 1970 e 1998, falecido em 14 de dezembro de 2016, foi o último a ser sepultado no local.

VISITAS MONITORADAS

A Catedral da Sé oferece visitas monitoradas a Cripta e o local adotou todas as medidas necessárias para que a visita seja segura neste período de pandemia. A Capacidade máxima de visitantes por horário é de 10 pessoas, sendo obrigatório o uso de máscara, além da distanciamento mínimo de 1,5 metro entre os visitantes. Nos intervalos de cada horário de visitação, a Cripta é totalmente higienizada.

O valor dos ingressos é de R$8,50 e podem ser adquiridos na secretaria. Os horários de visitação são de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 11h30 e das 13h às 16h30, sábados das 9h às 11h30 e, aos domingos, das 10h às 13h30.

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Antonio Godinho
Antonio Godinho
3 anos atrás

Rezar pelos sacerdotes falecidos e pelas vocações sacerdotais deve ser uma atitude comum e diária de cada cristão.