Encontro teve entre os assessores Dom Carlos Silva, Bispo Auxiliar da Arquidiocese e Referencial da Pastoral
A Pastoral do Menor, no Brasil, está em processo da X Assembleia com o tema “Justiça, liberdade e paz, nenhum direito a menos”, e lema “Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão” (Lc 19,40).
No geral, as assembleias são trienais, mas este ano, diante da atual conjuntura pandêmica são necessárias adaptações.
Diante disso, a Pastoral do Menor da Arquidiocese de São Paulo está realizando o processo de Assembleia em quatro etapas: a primeira foi de planejamento e proposta de logística da assembleia; a segunda, já como subsídio metodológico proposto pela Pastoral do Menor Nacional em mãos, ocorreu em 24 de abril, das 8h30 às 17h, para a reflexão do ver, julgar e o agir.
“O clamor das famílias, dos meninos e meninas permanecem e de forma mais intensa do que nunca, precisam dos braços e do coração dos nossos agentes que chegam em lugares inimagináveis que socorrem; acolhem; consolam… Aumenta consideravelmente o índice de violência doméstica, famílias fragilizadas pela dor da perda e pela dor da fome. Onde buscarmos forças? Se faz necessário nos fortalecermos na fé; revermos as nossas ações; analisarmos a atual conjuntura e propormos novas intervenções. Nesse sentido, as assembleias são momentos luzes”, comenta Sueli Camargo, coordenadora da Pastoral do Menor da Arquidiocese de São Paulo.
Assessoraram este momento Marilda dos Santos Lima; Frei Marx Rodrigues dos Reis, da OFM; o advogado José Nildo e Dom Carlos Silva, OFMCap, Bispo Auxiliar da Arquidiocese e Referencial da Pastoral do Menor.
Dom Carlos pontuou a importância de os agentes louvarem a Deus por tantas iniciativas em defesa da criança e do adolescente, e motivou que mantenham viva a esperança. Ressaltou, ainda, os ensinamentos de Dom Paulo Evaristo Arns e lembrou das inúmeras vidas que são transformadas com os trabalhos da Pastoral. Falou, ainda, da atual realidade de pandemia e da necessidade de todos serem criativos, lembrou a realidade em que nasceu a Pastoral do Menor e as demais pastorais. Ressaltou, também, o compromisso de que mantenha a fé que nos move e nos leva a agir diante de uma realidade de morte.
“Destacamos que enfrentamos algumas dificuldades na realização virtual da assembleia, devido à ausência de recursos tecnológicos dos participantes, mas mesmo assim, contamos com uma participação significativa dos coordenadores das regiões episcopais e suas equipes que motivados iniciarão uma nova etapa em suas regiões”, afirma Sueli.
No decorrer do mês de maio, as regiões episcopais realizarão encontros, com seus agentes de pastoral e colaboradores em preparação para a quarta etapa arquidiocesana, prevista para o mês de junho, com plenária das Regiões Episcopais, aclamação das coordenações e as prioridades para o triênio 2021-2024. “É uma nova fase que terá como meta o nosso caminho rumo ao Sínodo Arquidiocesano, movidos pela esperança em novos tempos e motivados na fé que nos move no Cristo ressuscitado”, comenta Sueli.