Aos 66 anos, morre Dom Sérgio Castriani em Manaus (AM)

Corpo do Arcebispo Emérito de Manaus foi velado e sepultado na Catedral de Manaus

Dom Sérgio Castriani (foto: Arquidiocese de Manaus)

Dom Sérgio Castriani, Arcebispo Emérito de Manaus, que faleceu na noite da quarta-feira, 3, aos 66 anos de idade, foi sepultado no início da noite da quinta-feira, 4, na Catedral de Manaus, após a missa de corpo presente.

Dom Sergio estava internado desde 26 de fevereiro, em um hospital da cidade para exames, quando foi detectada uma forte infecção urinária. O quadro agravou-se ao sofrer um infarto e, por isso, foi necessário transferi-lo para a UTI, onde estava sedado e entubado. No domingo, dia 28 de fevereiro, precisou fazer hemodiálise. No dia 3, o quadro agravou-se e ele faleceu. O comunicado do falecimento foi feito pelas redes sociais pelo Arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Steiner.

Em nota ainda na noite da quarta-feira, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifestou pesar pelo falecimento e recordou que Dom Sérgio Castriani “marcou sua vida com boas experiências missionárias, assumindo diversos trabalhos no Centro-Sul do Brasil. Esforçou-se muito na organização e animação de diversas pastorais e movimentos. Agradecemos aos seus serviços prestados à Arquidiocese de Manaus, e sobretudo, à CNBB como delegado na Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e Caribenho, em Aparecida”.

Biografia

Dom Sérgio nasceu em Regente Feijó (SP) , em 31 de maio de 1954. Foi formado na Congregação do Espírito Santo, tendo seus primeiros votos religiosos ocorridos no dia 2 de fevereiro de 1975 e ordenou-se padre em 1978, na cidade de São Paulo (SP).

Como padre, seu primeiro trabalho foi realizado na cidade de Feijó (AC), em 1979, na Diocese de Cruzeiro do Sul. Depois, foi diretor da casa de formação dos estudantes de Filosofia de sua congregação religiosa em São Paulo, na Vila Mangalot. Foi ecônomo da casa provincial em São Paulo e conselheiro geral de sua congregação, por 6 anos, época em que viveu em Roma, na Casa Generalícia.

Foi conselheiro geral da Congregação do Espírito Santo e como padre dedicou-se, com destaque, como assessor da Pastoral da Juventude. Nomeado bispo coadjuntor por São João Paulo II, em 1998, para a Prelazia de Tefé e em 2000 tornou-se bispo titular.

Em maio de 2007, foi delegado pela CNBB, na Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e Caribenho, em Aparecida.

No dia 12 de dezembro de 2012, foi nomeado pelo Papa Bento XVI como Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Manaus e empossado no dia 23 de fevereiro de 2013. Recebeu o pálio, das mãos do Papa Francisco, na Basílica de São Pedro, em 29 de junho de 2013.

Em razão das limitações físicas causadas pelo Mal de Parkinson, teve seu pedido de renúncia aceito no dia 27 de novembro de 2019 e tornou-se Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Manaus.

Fontes: CNBB e Arquidiocese de Manaus

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