6ª Assembleia dos Liturgistas do Brasil e 10ª Jornada Litúrgica acontecem em Aparecida (SP)

CNBB

De 27 a 31 de janeiro, o Bispo de Bonfim (BA), Dom Hernaldo Pinto Farias, e os assessores da Comissão Episcopal para a Liturgia participaram da 36ª Assembleia dos Liturgistas do Brasil e da 10ª Jornada Litúrgica, no Seminário Santo Afonso, em Aparecida (SP).

Há 35 anos, a Associação dos Liturgistas do Brasil (ASLI) desenvolve a pesquisa das ciências litúrgicas na perspectiva da ação da Igreja na América Latina, articulando as atividades de liturgistas visando a integração de forças em benefício da formação e assessoria litúrgicas nas diversas regiões do Brasil.

O tema principal do encontro foi “Mistagogia”, palavra que vem do grego formada por duas partes; “Mist” (mistério) e “agogia” (conduzir, guiar), ou seja, a ação de guiar, conduzir para dentro do mistério.

Dom Hernaldo, membro da associação e presidente da Comissão Episcopal para a Liturgia da CNBB, falou sobre o futuro da liturgia na Igreja, para que os ritos possam ser vividos de maneira intensa e correta pelo povo de Deus.

“O trabalho da Igreja é oferecer aquilo que é próprio da liturgia, a tradução bem feita dos rituais, o processo formativo, para que a Liturgia seja bem compreendida e bem celebrada, ajudando também a compreender do ponto vista teológico-ritual para que não se intervenha sobre a Liturgia de modo arbitrário. O povo de Deus e quem trabalha na liturgia precisam de formação para essa compreensão, pois todos nós somos Corpo de Cristo”.

Nesta semana, os liturgistas tiveram conteúdos sobre a história e a atualidade da Mistagogia, da relação entre Cristo e a Igreja, a Iniciação à Vida Cristã, os impasses entre liturgia e catequese na reflexão do tema e a recepção da mistagogia na Igreja do Brasil.

Para Dom Jerônimo (OSB), presidente reeleito da Associação, “a mistagogia nos ajuda a entrar no mistério dos sacramentos, uma catequese que nos ajuda a celebrar os sacramentos, que estão presentes nos ritos e nas preces. É uma espécie de catequese na dinâmica do mistério, para introduzir nesse mistério a pessoa que celebra os ritos. Os mistérios são coisas que admiramos diante de uma realidade maravilhosa. Quando os primeiros cristãos encontraram essa palavra, ligada a cultos pagãos, eles traduziram a palavra, que, nesse sentido, significa sacramento!”.

Assessor da CNBB é reeleito

O Frei Luís Felipe, assessor da Comissão Episcopal para a Liturgia da CNBB (À esquerda na foto), também reeleito vice-presidente da Associação, recorda que a parceira com a ASLI é um dos projetos da comissão.

Já é o segundo ano que os três assessores participam da Jornada Litúrgica e contribuem na reflexão, na organização do espaço litúrgico e do canto.

“Não há dúvidas de que a pastoral litúrgica necessita ser mistagógica, pois educados ao mistério pela e para a liturgia podemos participam melhor da celebração do mistério Pascal de Cristo e vivenciar a caridade e a comunhão na Igreja”, reforça.

Fonte: CNBB

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