Atentos ao convite do Papa Francisco, de Norte a Sul do Brasil, os católicos vivenciaram o VIII Dia Mundial dos Pobres, no domingo, 17, com gestos concretos de solidariedade e compaixão em favor dos que mais precisam, também mostrando à sociedade as condições de vida dos irmãos em situação de vulnerabilidade social. Os pobres também foram chamados a rezar com os demais fiéis ao Deus Pai rico em misericórdia, conforme proposto pelo Pontífice na mensagem deste ano, cujo tema foi “A oração do pobre eleva-se até Deus” (Sr 21,5). A seguir, veja como foram algumas destas ações.
BRASÍLIA (DF)
No sábado, 16, a Arquidiocese de Brasília, por meio do Programa Arquidiocesano Partilha Brasília, promoveu uma manhã com diversas atividades na área externa da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, acolhendo e atendendo mais de 500 pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Ao longo da manhã, foram oferecidos atendimentos médicos e odontológicos, serviços de beleza, brinquedoteca para as crianças, refeições e houve palestras. Todos também participaram da missa presidida por Dom Paulo Cezar Costa: “Quem reza, percebe os irmãos necessitados que se encontram ao seu lado. As pessoas necessitam do nosso amor. Não existe um verdadeiro seguimento a Jesus Cristo se ignorarmos os pobres. A opção pelos pobres faz parte da fé cristológica”, destacou o Arcebispo na homilia.
SALVADOR (BA)
Na Arquidiocese de São Salvador da Bahia (BA), os mais pobres foram especialmente chamados para participar das missas no domingo, 17. No Santuário Santa Dulce dos Pobres, uma das missas da manhã foi presidida pelo Cardeal Sergio da Rocha: “Eu me alegro de estar aqui com vocês, celebrando essa Eucaristia, nessa Igreja, nesse Santuário tão querido, dedicado a Santa Dulce que tem no seu nome os pobres, porque nos deixou a grande lição, o grande exemplo de amar e servir os pobres nas mais diferentes situações, sejam moradores de rua, sejam os doentes, as pessoas mais fragilizadas, aqueles que nem sempre são amados, valorizados no mundo de hoje, nas mais diferentes situações de pobreza e sofrimento”, disse na homilia o Arcebispo e Primaz do Brasil.
Antes da missa, foi servido um café da manhã e oferecidos serviços de orientação médica e jurídica, atividades lúdicas, corte de cabelo, confecção de turbantes e manicure. Já após a celebração, as pessoas em situação de rua ou em vulnerabilidade social receberam marmitas, sendo as primeiras entregues por Dom Sergio.
BELO HORIZONTE (MG)
Na Arquidiocese de Belo Horizonte (MG), ao longo de todo este mês acontecem ações alusivas ao Dia Mundial dos Pobres. No domingo, 17, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidiu missa na Catedral Cristo Rei. “Por mais que tenhamos aquilo de que necessitamos, a nossa condição de pobreza nos convida a nos aproximarmos mais do poder de Deus”, disse o Arcebispo Metropolitano na homilia. “O orgulho impede que orações cheguem ao Pai. É preciso aprender a ser pobre para que nossas preces cheguem a Deus”, enfatizou.
As iniciativas deste VIII Dia Mundial dos Pobres nas paróquias da Arquidiocese envolveram a vivência de momentos de oração, a partilha de alimentos, bazar solidário, ações de autocuidado como cortes de cabelo, tratamento das mãos e ações preventivas para o controle de doenças. Também houve serviço jurídico e atendimento para a regularização dos documentos pessoais. Os sacerdotes conduziram momentos de espiritualidade e reflexão, partilhando o amor e a esperança do Evangelho de Jesus Cristo.
PETRÓPOLIS (RJ)
Nas paróquias das cidades da Diocese de Petrópolis (RJ), nem a chuva persistente do último fim de semana impediu que fossem realizadas muitas ações por ocasião do Dia Mundial dos Pobres, incluindo a distribuição de alimentos, roupas e calçados, a oferta de serviços médicos e de cuidado pessoal, além de momentos de oração com os pobres.
Na cidade de Teresópolis, por exemplo, um café da manhã especial foi servido na Praça Santa Teresa, no sábado, 16, (foto) e as famílias atendidas pela Pastoral da Caridade participaram da missa. Em Petrópolis, ocorreu no domingo, 17, uma ação social na Praça da Inconfidência, após a missa presidida por Dom Joel Portella Amado, Bispo de Petrópolis.
Mesmo com a chuva, mais de 40 voluntários participaram, trazendo solidariedade e esperança para a comunidade.
CAXIAS DO SUL (RS)
Por meio da Cáritas Diocesana, a Diocese de Caxias do Sul (RS) realizou ações do “Dia da Solidariedade”, que beneficiaram 1,3 mil pessoas no sábado, 16, e no domingo, 17. Uma dessas iniciativas ocorreu na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, na periferia da zona Oeste da cidade, alcançando 120 pessoas com um café da manhã especial, entrega de brinquedos às crianças, bingo solidário e do rifão beneficente, com brindes, frutos de doação de pessoas e empresas.
Os Padres Leonardo Inácio Pereira e Moacir Pauletti realizaram um momento de espiritualidade, também conduzido pela Irmã Cecília Berno, da congregação das irmãs de São José. Logo depois, os sacerdotes e as religiosas serviram o almoço aos pobres. A iniciativa soma-se a muitas ações já realizadas este ano em favor da população local, fortemente afetada pela tragédia ambiental que assolou o estado do Rio Grande do Sul.
“Creio que todas essas ações, quando nós fazemos à luz da Palavra de Deus, em nome da fé que professamos, não são pesadas, mas, acima de tudo, nos dão a força de vivermos a nossa fé e de sermos instrumentos de Deus no mundo, na realidade de hoje”, declarou Dom José Gislon, Bispo de Caxias do Sul.
PARINTINS (AM)
No sábado, 16, no espaço conhecido como “Lixão de Parintins”, a Diocese de Parintins (AM), por meio da Cáritas Diocese realizou um momento especial com os catadores de material reciclável que vivem no entorno deste espaço. No começo da manhã, houve missa presidida pelo Padre Jânio Negreiros. Em seguida, foi distribuído café da manhã. A iniciativa terá continuidade na quarta-feira, 20, com ações de assistência em saúde para a comunidade local, em uma parceria da Diocese com a Associação Hospital Padre Colombo.
Maravilha de trabalho e ação.
Todos os lugares foi maravilhoso o que mais gostei foi em Belo Horizonte, o ideal é que todos se unam em igualdade e todas as pessoas presentes têm o 🧜♂️ tratamento.
Os Líderes , Coordenadores e as pessoas que passaram se unir com os mais humildes.
Todos almoçam juntos sem distinção isso é o que o Papa Francisco pede: que sejamos todos iguais.