O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, participou de uma conversa transmitida ao vivo pelas mídias digitais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na tarde desta quinta-feira, 14.
Dom Odilo foi o primeiro convidado da iniciativa Lives CNBB, que tem o objetivo de abordar os desafios vividos no Páis em relação à pandemia de COVID-19 e como a Igreja tem atuado pastoralmente nesse contexto.
Com mediação de Dom Joel Portella Amado, Secretário-Geral da CNBB, o Cardeal Scherer relatou a perguntas dos internautas sobre a situação da pandemia na capital paulista e na região metropolitana e como a Arquidiocese de São Paulo esta realizando sua ação evangelizadora e caritativa.
O Arcebispo também ressaltou as lições que a sociedade poderá aprender com a pandemia, reforçou a necessidade de seguir as recomendações preventivas e compartilhou sua esperança de ver o povo de Deus novamente reunido presencialmente nas igrejas para celebrar a fé.
Leia a seguir, a transcrição das reflexões feitas por Dom Odilo a partir dos temas abordados pelos os internautas:
Situação da pandemia em São Paulo
Uma grande parte dos efeitos da pandemia diz respeito à cidade e à área metropolitana de São Paulo que tem praticamente a metade da população do estado. Porém nesses últimos dias, a pandemia tem avançado bastante também no interior do estado.
A nossa percepção na área metropolitana de São Paulo é que, de fato, estamos vivendo uma crise muito forte e a pandemia realmente se alastrou. Nó temos algumas áreas da cidade onde há mais incidência, como, por exemplo, a região noroeste, onde está a Brasilândia, mas também a região leste da cidade, como São Miguel Paulista. Mas, de todo modo, o vírus está por toda parte.
O que tem acontecido bastante nos últimos dias é uma tentativa de conter a população em casa. “Fique em casa” é o apelo que estamos ouvindo constantemente… A tentativa de reduzir o número de carros na rua, com a ampliação do rodízio de veículos.
São tentativas e esforços. Contudo, o que se está percebendo é que não se conseguiu chegar nem à metade do isolamento social. Significa, portanto, que mais da metade da população está circulando, está na rua trabalhando. O que realmente torna muito mais difícil conter a difusão do vírus.
Todos tentamos ficar em casa, mas há muitas pessoas que têm que sair de casa, por isso mesmo, nos horários de pico, o metrô e os ônibus estão cheios, com menos carros nas ruas…
Agora, as autoridades já estão estudando em tentar fazer realmente um bloqueio total, pois a difusão do vírus está sendo muito grande e o grande problema é que as estruturas sanitárias chegaram a um limite… O balanço feito ontem à noite já dava conta que, em geral, as estruturas sanitárias públicas estavam já com cerca de 90% dos leitos das UTIs ocupados. Portanto, chegamos a um limite muito perigoso. Se houver um surto mais rápido, vão faltar leitos e hospitais.
Possíveis razões para o baixo índice de isolamento social na cidade
Há uma mistura de fatores. Não creio que falte informação, porque isso é divulgado de muitas maneiras. A própria comunicação da Igreja tem constantemente contribuído para isso.
Existe, de um lado, a necessidade premente, há serviços que não podem e não vão parar, a não ser que o governo decrete um lockdown… Os próprios serviços sanitários e outros essenciais como mercados, farmácias, que, no fim envolvem muitas pessoas, quer quem trabalha, quer quem procure esses serviços.
Por outro lado, existe a necessidade de quem precisa sair para procurar o pão de cada dia e é uma grande parte da população que embora tenham recebido essa ajuda emergencial do governo, nem todos conseguiram ainda acessá-la, muitas pessoas, ainda assim, precisam tentar ganhar algo mais para poder continuar a viver.
Por isso, em vários bairros, o comércio informal continua, as ruas estão cheias do povo, como se não houvesse quarentena. Portanto, de fato, esta é uma condição complicada.
O terceiro fator é que existe aqueles que não levam à sério o risco. As fake news também estão ajudando muitas pessoas a isso.
De fato, é complicado. São 20 milhões de habitantes na região metropolitana que são consumidores e servidores de serviços essenciais e precisam se locomover. Por muito, por mais que se queira manter as pessoas em casa, sempre haverá gente nas ruas. É um fato que é preciso levar em consideração.
Desafio pastoral da Igreja na pandemia
Dentro do município de São Paulo existem três diocese inteiras (São Paulo, São Miguel Paulista e Santo Amaro) e duas com uma parte dentro da cidade (Campo Limpo e Osasco).
Estamos todos aprendendo. Naturalmente, ninguém estava preparado para uma situação como esta. Nós procuramos nos orientar pelas recomendações das autoridades sanitárias. Não tem como fazer diversamente.
Pastoralmente, em primeiro lugar, procuramos manter aqueles serviços essenciais feitos de forma diferente. Por exemplo, as celebrações não são feitas presencialmente, mas virtualmente. E procuramos incentivar que as paróquias a manterem o ritmo de atendimento e de contato com o povo e com novas formas de contato, pelos meios virtuais.
Muita coisa, de fato, está sendo feita e muita coisa também parou. Evidentemente, muitas questões de organização pastoral estão paradas. Não dá para fazer reuniões e encontros presenciais.
Serviço da caridade
Por outro lado, mantemos o serviços da caridade, organizado virtualmente e com os lugares para acolhida e serviços que estão funcionando presencialmente. Não dá para saciar a fome do pobre virtualmente. Graças a Deus, isso está funcionando.
Ontem mesmo, os bispos da cidade estávamos fazendo uma avaliação e a solidariedade neste tempo se multiplicou. Existe, de fato, muita generosidade e muita sensibilidade no meio do povo, de modo que cresceu muito o número dos serviços de solidariedade e de caridade para com o povo.
Mesmo assim, é claro, continua havendo grandes necessidades. Temos, por exemplo, a população em situação de rua, embora muitos tenham sido acolhidos nas nossas estruturas de acolhida, de tantas organizações sociais da cidade e de outros grupos religiosos.
A Igreja não parou as suas atividades. Procuramos, de toda maneira, estar em contato, interagir com as pessoas.
Sobre o retorno das celebrações com a presença do povo
Nós vamos ficar atentos àquilo que são as possibilidades. Sei que vários grupos não católicos estão pressionando para que desde já seja permitida a aglomeração de pessoas, encher as igrejas e templos. Nós evitamos fazer isso porque a realidade não é esta.
Não dá para sermos imprudentes e criar situações de aglomeração antes da hora, quando ainda é muito grande o risco de contágio. Neste caso, o nosso amor ao próximo tem que falar mais alto do que nosso desejo de ir à Igreja. Isso não vale só para o bispo ou o padre que tem que abrir a Igreja. O bom pastor cuida das ovelhas também, às vezes, fechando as igrejas. Não celebrando a Eucaristia presencialmente, está cuidando das ovelhas para que tenham vida, não fiquem doentes, para que, enfim, não se percam. Mesmo assim, alimentam a fé de todas as maneira, a comunhão com Deus e com Cristo.
É claro que nós vamos celebrar presencialmente nas nossas Igrejas quando houver as possibilidades. Nesse caso, cada bispo, em cada lugar, nesse estado que é bastante grande e diversificado vai fazer as suas avaliações e segundo seus critérios próprios vai orientar a sua diocese.
Nós, aqui na área metropolitana mais ou menos estamos unanimes em torno deste critério, vamos devagar, não vamos forçar enquanto não houver condições, porque estaríamos promovendo o contágio e a ocasião para muitas pessoas ficarem doentes e até perderem a vida, o que seria muito ruim.
Portanto, o que estamos tentando fazer é a ajudar as pessoas a se manterem em contato com a Igreja, com a fé, com a Palavra de Deus, com a oração e , desta maneira, cultivar a sua união com Deus e descobrir, de maneira muito especial, que Jesus não está somente no sacramento da Eucaristia, embora seja amaneira muito especial de sua presença. Jesus está também no pobre, em casa, no marido, na esposa, no avós, nos netos, nos irmãos, nos pais, enfim, com quem temos que conviver mais tempo. Essas outras formas de presença e de comunhão com Deus precisam ser muito valorizadas neste momento. De modo que, a impossibilidade ainda da presença física nas igrejas não nos crie um impedimento para alimentar a nossa fé.
Quando chegar o momento oportuno, nós vamos à Igreja fazer um grande hino em ação de graças por termos vivido, sobrevivido, os que foram curados, também vamos rezar pelos que faleceram. Mas, neste momento, é mais prudente irmos devagar.
Cada bispo, localmente, verá o que fazer. Não haverá uma regra geral para todo o Brasil… É claro que a tendência é que o governo queira estabelecer certos protocolos, com algumas restrições e cuidados a ser observados. Como está acontecendo em outros países.
Não tenhamos pressa. Se nós quisermos forçar a abertura das igrejas para celebrar a missa com o povo agora, teremos protocolos muito restritos e conseguiremos atender muito pouquíssimas pessoas. Aí vem a pergunta: as dioceses e paróquias estão preparadas para isso?
Ai entra um problema econômico para as igrejas, de custos. Ora, se nós quisermos abrir hoje as igrejas para celebrar com o povo, de acordo com os protocolos que estão sendo pedidos em outros países, teremos que contratar muitas pessoas para ficar na porta da Igreja, para atender esses cuidados todos. As paroquias já não têm dinheiro. Realmente, temos um problema muito objetivo e concreto a resolver. Não é simplesmente abrir a igreja, isso é o que desejamos, mas neste momento, não será possível.
Os sacramentos não estão proibidos
Em nenhum lugar o padre está proibido de batizar uma criança, de atender alguém em Confissão, dar a comunhão para alguém. O que está proibido é fazer aglomerações. A alternativa, no momento, é atender individualmente. Isso vale para todos os sacramentos. Até o casamento pode ser celebrado, desde que seja sem aglomeração, sem festa…
Não está proibida a distribuição da comunhão. A Igreja não proibiu e nem o governo pode nem lhe cabe proibir. O que está na sua competência é pedir para que haja aglomerações.
Porém o atendimento pessoal individual ou em número bem reduzido de pessoas não está fora de possibilidade. Naturalmente, depende do juízo criterioso de cada um de como em que momento fazer. Se o padre, na paróquia começa a dar grande publicidade ao fato de dar a comunhão a quem o procurar, poderá haver fila e será um problema.
A alternativa é cuidarmos da saúde e superarmos a pandemia, para retornamos àquilo que naturalmente nós tínhamos. Nós vamos e queremos voltar a celebrar presencialmente os sacramentos, ter nossas ações pastorais presenciais e reunir o povo. O Papa até disse recentemente que nossa fé não é só de pensamento nem virtual. Nossa fé tem a mediação sacramental que é também presencial e física, corpórea… Aí recordamos o mistério da misericórdia de Deus que se fez carne e habitou no meio de nós…
Portanto, o fato de estarmos nesta limitação não nos diz que daqui para frente será sempre assim…. A Igreja está em um momento especial e lembremos que vai passar… Por isso, neste momento, cuidemo-nos uns dos outros.
Telefonema do Papa Francisco
Foi no último sábado (dia 9). Foi uma grande surpresa para mim. Eu estava trabalhando normalmente quando me chega uma chamada no meu celular e eu procurei ver quem era e o número não estava identificado, mas eu identifiquei que era de Roma. Eu atendi e logo ele foi cumprimentando: “Buonasera! Sono Papa Francesco” (Boa tarde, sou o Papa Francisco).
Ele foi muito simpático, muito afável. Estava interessado em saber como estamos e como estamos enfrentando… Mas, sobretudo, ele queria expressar a sua proximidade, a sua solidariedade. Talvez a imprensa destacou mais a preocupação do Papa. Sim, ele manifestou preocupação. Mas, mais ainda, manifestou paternidade, solidariedade, presença. Ele quis estar próximo, dizendo que se preocupava e rezava pelos doentes e por todos e, também, no fim, pediu para transmitir a todos a sua bênção apostólica.
Foi um gesto muito bonito de grande humanidade e paternidade do Papa de se preocupar com algumas situações locais. É claro que não foi só São Paulo. Há mais ou menos duas semanas ele telefonou para o Arcebispo de Manaus (AM), Dom Leonardo Steiner. Depois disso, soube que ele telefonou para outros lugares, como para o Cairo [Egito].
O Papa faz isso justamente para mostrar a sua proximidade e sabemos o quanto isso faz bem. Sei que quando eu comuniquei as palavras do Papa e a sua bênção, as pessoa ficaram muito felizes e confortadas… Este é o grande fruto dessa manifestação do Papa, as pessoas sentem que ele está pensando nelas, rezando por elas e as abençoando.
E no final, ao se despedir, ele pediu: “Não esqueçam, rezem por mim também”.
Como a Igreja se organiza para ajudar
A Igreja se organiza em muitos níveis… Em primeiro lugar, volto a destacar a ajuda religiosa. Neste momento, é muito importante. As pessoa precisam de força interior, motivos para lutar… De fato, os motivos religiosos bem colocados , sem tentar camuflar a realidade, mas a partir de uma fé bem enraizada, serena, madura, sem desconsiderar as gravidade das coisas.
Além de manter a oração com o povo e pelo povo, também existe o atendimento aos doentes. Continuamos com vários capelães que estão nos hospitais, mesmo em contato com as situações de risco.
Organizar também, neste caso, nesta forma nova da qual nos vimos lançados, que é a internet. De um momento para o outro, nos vimos obrigados a recorrer ao mundo virtual não só para a comunicação, mas também para interação, para estarmos uns com os outros, para promovermos as iniciativas de evangelização e de caridade.
Por outro lado, é a nossa interação também com a sociedade, sobretudo, no âmbito da caridade, da assistência às pessoas agora em situação de necessidade muito grande, aos doentes em casa. A Arquidiocese, por meio da Pastoral da Saúde, encaminhou uma espécie de cartilha, orientada por um infectologista, sobre como cuidar dos doentes em casa.
Também estar juntos com a sociedade em geral e com os poderes públicos, na medida em que é possível, para que possamos socorrer a tantas as pessoas necessitadas, os pobres em geral, as comunidades mais pobres. Temos as estruturas de acolhida, as obras sociais, ajuda psicológica. Dessa forma, podemos nos ajudar de maneira mais ampla a comunidade em geral.
Quem pode ajudar as pessoas que sofrem com depressão neste tempo de pandemia são médicos psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais… Há voluntariado em tantos setores, este é um a ser organizado por pessoas que se disponham a ficar de plantão, mesmo que pela internet, para atender pessoas que se encontram em situações de necessidade.
Em muitas situações, a própria família não sabe lidar e precisa ser ajudada. Trata-se de um problema humano, independentemente da fé e orientação religiosa.
Papel dos diáconos permanentes
Como disse o Papa Francisco, os diáconos permanentes são os ministros da caridade para os irmãos. Ainda nesta semana nós lemos o texto da instituição dos diáconos no Livro dos Atos dos Apóstolos, em que aparece que eles são chamados a serem servidores da caridade para aqueles que são os mais esquecidos, os que são marginalizados, abandonados ou, estão esquecidos de alguma forma, até mesmo dentro da comunidade eclesial.
Neste contexto da pandemia, o serviço dos diáconos adquire uma expressão mais especial ainda. Temos os doentes, as pessoas aflitas de tantas maneiras. Ë um grande espaço de trabalho e de continuar a servir. Mesmo que nem sempre dê para fazer isso de maneira presencial, mas podem ajudar a organizar a caridade.
Aqui na Arquidiocese de São Paulo nós temos em torno de 100 diáconos em serviço. Várias outras dioceses da área metropolitana também têm diáconos permanente. Aqui temos muitos deles que estão na Caritas Arquidiocesana, em seus sete núcleos locais. Estão bastante engajados também nas paróquias, nos serviços de caridade, nos hospitais, em cemitérios. Em todos esses lugares, há muito espaço para exercerem o ministério da caridade.
Falta de leitos nos hospitais
Os hospitais privados de muitas organizações, não só os ligados à Igreja, nessas alturas, precisam unir forças. Aqui, já temos casos e ha um projeto em que a prefeitura ou o governo do estado compram vagas nos hospitais privados para serem utilizadas no serviço público. Nesses casos, é preciso que o princípio da solidariedade possa reinar e não da mera ação comercial ou empresarial.
Isso vai acontecer cada vez mais à medidas que as estruturas dos hospitais públicos estiverem lotadas. Mas até mesmo os hospitais privados estão com uma lotação bastante grande. Por isso problema precisa ser resolvido um pouco anteriormente, isto é, não deixar estourar muito rapidamente a pandemia.
Lições da pandemia
Tomara que a sociedade, os países, os responsáveis, quem faz a opinião pública, todos nós, aprendamos as lições que essa pandemia está nos obrigando a aprender. E que isso não seja só para este tempo, mas para depois que ela passar, sejamos capazes de reinventar o convívio social.
Começa por reinventar a economia, que, como a Doutrina Social da Igreja está pedindo há muito tempo, não pode estar voltada para o acúmulo. Mas tem que ser voltada, antes de tudo, para a satisfação das necessidades básicas da população.
Que as outras frentes de negócios da economia colaborem com a manutenção daquilo que é mais importante e mais básico. Os artigos de primeira necessidade precisarão ser priorizados pelo sistema econômico de maneira geral. Isso tem que ser repensado de alguma maneira. É a produção ou comercialização que talvez tenham que ser subsidiadas. Aí, a indústria ou o comércio de não são de primeira necessidade talvez tenham que pagar impostos mais altos para que os gêneros e as questões de primeira necessidade, como casa, educação, saúde, sejam subsidiadas pelo conjunto da economia. Isso não só localmente, mas globalmente, porque o mundo está interligado.
Por outro lado, o que se está, de fato, observando é que quem está mais exposta é a população mais pobre. A pandemia começou com as pessoas de maior poder aquisitivo, porque podiam viajar e acabaram trazendo consigo o vírus… Agora isso está chegando ao povo das periferias mais pobres. Aqui, há o risco de ocorrer uma hecatombe, um dano enorme à população em situação de pobreza. O vírus começa, mas, de fato, é a pobreza que mata, porque impede que haja os cuidados necessários.
Redescoberta da Igreja doméstica
No ano passado a CNBB aprovou as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, cujo tema é a casa, redescobrir a Igreja doméstica. A pandemia está sendo uma grande ocasião de redescobrir a oração em comum, a leitura da palavra em família, a catequese em casa, vivência da fé em casa. A família é chamada a ser primeira célula viva da Igreja.
Nós, aqui em São Paulo, por ocasião do sínodo arquidiocesano, elaborou, no ano passado, um manual de orações de orações e da vida cristã para católicos, que foi distribuído em grande quantidades para as paróquias [em parceria com a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre) e também está disponível para ser baixado pela internet. [acesse aqui]
Este livrinho está sendo muito útil como subsídio. A Igreja nas casas é a grande força e é talvez algo que tínhamos deixado em segundo plano durante algum tempo. Graças a Deus, estamos voltando a isso… Ainda que com seus problemas e dificuldades. Deus não está perguntando se alguém é pecador ou não, ele quer entrar na casa de todos e estar junto com todos. Essa é uma questão de fé que Jesus mostrou muito bem. Portanto, aí temos uma grande força e presença, de comunicação e de transmissão da fé, o que é fundamental para a vivência da Igreja.
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