Mais de 3,7 milhões de peregrinos participaram da primeira Jornada Mundial da Juventude presidida pelo Papa Francisco, entre 23 e 28 de julho de 2013. Atos centrais foram realizados na Orla de Praia de Copacabana. Relembre como foi a cobertura presencial do O SÃO PAULO
“Era quase 13h. As principais ruas do entorno da Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro estavam com uma movimentação atípica. Jovens com bandeiras de diversos lugares do mundo e dos mais variados estados e cidades brasileiras, idiomas diferentes, povos diferentes, mas uma só fé, uma só expectativa (…) Já havia passado das 15h, quando, do meio da multidão, alguém grita: ‘O Papa já está no Brasil’. A alegria é geral, começam os burburinhos ‘é verdade?’, ‘olha aí em seu celular’”.
Assim começou a reportagem do O SÃO PAULO a respeito da chegada do Papa Francisco ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada na capital fluminense, entre 23 e 28 de julho daquele ano.
Como é tradição, a missa de abertura da JMJ foi presidida por bispo da diocese que acolhe a Jornada, naquela ocasião, Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro.
“O frio e a garoa da noite carioca, na terça-feira, 23, não impediram que 600 mil pessoas de diferentes países transformassem Copacabana em uma orla mundial, na abertura da JMJ Rio-2013. Animados, os peregrinos foram à praia com suas bandeiras e sonoridades, mas silenciaram para a oração das vésperas e do rosário missionário, conduzido por jovens dos cinco continentes. À chegada dos símbolos da Jornada, a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, as expressões de alegria, em diferentes idiomas, tomaram conta da orla”, relatava a reportagem.
O SÃO PAULO acompanhou todos os atos centrais do Papa Francisco na JMJ, como a cerimônia de acolhida, a celebração com os clérigos e religiosos na Catedral de São Sebastião, a Via-Sacra, a Vigília e a missa de envio realizadas na Orla de Copacabana.
Mas a cobertura noticiosa foi além: o jornal viajou com peregrinos que saíram de São Paulo rumo ao Rio de Janeiro, peregrinou com os jovens no percurso penitencial entre a Central do Brasil e à Praia de Copacabana, visitou as comunidades periféricas do Rio de Janeiro, seja como parte da agenda do Papa, seja na experiência de missão dos jovens, seja para reportar as catequeses feitas pelos Cardeais Odilo Scherer e Claudio Hummes e pelos bispos auxiliares da Arquidiocese de São Paulo.
“Francisco nos confirmou na fé, nos exortou a botar fé no Cristo, a não excluir nem os velhos, precisamos da sabedoria deles; nem os jovens, porque são a janela por onde entra o futuro da humanidade. Ele alertou os jovens e todo o povo de Deus a não caírem na tentação do ter, do dinheiro, do poder que empacham mas não alimentam. Ele foi duro na defesa dos pobres e no combate à corrupção. Ouvimos palavras de pai, de irmão, de amigo, de pastor. Ele foi veemente contra a corrupção que privatiza o que é de todos. E insistiu que não há pacificação que se sustente sem justiça e solidariedade”, ressaltava o editorial da edição especial que o jornal publicou com a cobertura da JMJ Rio 2013.
Abaixo é possível acessar a íntegra da edição especial da JMJ Rio 2013, a qual incluiu a cobertura noticiosa dos dias anteriores à Jornada realizados na Arquidiocese de São Paulo.
