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Desde o dia 13 de novembro, a vida do padre Francisco Glebson Evangelista, da diocese de Iguatu, no Ceará, mudou completamente. Depois de 31 horas de voo, o sacerdote desembarcou em Brisbane, no estado de Queensland, na Austrália, onde passará uma temporada como missionário brasileiro atuando na Pastoral dos Brasileiros no Exterior (PBE), vinculada à Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e a Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Esse é o primeiro envio de missionários para o exterior por meio da PBE.
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Com 16 anos de ordenação sacerdotal, padre Francisco que tem 40 anos, nutria há alguns anos o desejo em ser missionário. Com a permissão do então bispo diocesano dom Edson de Castro Homem, atualmente bispo emérito, ingressou na Pastoral dos Brasileiros no Exterior.
Em novembro de 2019, fez o curso Ad Gentes em Brasília – voltado para missionários brasileiros que partem em missão para outros países, e ao final da formação foi convidado a ser missionário na arquidiocese de Brisbane, Austrália. Apoiado pelo atual bispo de Iguatu, dom Geraldo Freire Soares, aceitou o convite.
“Há um elevado número de brasileiros na região da capital do estado de Queenslad e muitos eles pediam a presença de um padre que pudesse atendê-los de maneira mais direta”, revela o padre.
A partir da próxima segunda-feira, 28 de novembro, padre Francisco Glebson vai morar na paróquia de Sunnybank, em Brisbane, onde vai exercer a missão. Desde que chegou na Austrália, na última semana, está hospedado na residência do arcebispo de Brisbane, dom MarK Coleridge. “Tive uma ótima recepção e acolhida não só pela comunidade brasileira como também pelo arcebispo dom MarK Coleridge”, disse. Na conversa, abaixo, o pandre conta ao portal da CNBB como está sendo a experiência/.
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Já começou a fazer o trabalho missionário?
Tivemos um primeiro encontro com a coordenação da comunidade brasileira católica e também a celebração de uma missa, presidida pelo padre Clésio, sacerdote brasileiro do neo-catecumenato que celebrava uma vez ao mês para a comunidade. Nos próximos dias teremos mais reuniões e encontros para preparar os planos de ação pastoral.
Qual a expectativa, o que o senhor pretende desenvolver com a comunidade?
Tanto como a comunidade está muito animada em poder celebrar e viver a fé na sua língua materna. Nossa expectativa é cada vez mais unir mais irmãos e irmãs que aqui vivem. Nosso projeto inicial é fortalecer a comunidade através da Liturgia e da Eucaristia, dar uma assistência espiritual através de encontros de formação e retiros, como também procurar envolver a todos nos serviços e ministérios nas paróquias que eles estão inseridos.
Qual a importância da pastoral dos Brasileiros no Exterior?
É de suma importância pois supre uma necessidade pessoal e espiritual daqueles que estão longe de casa e, através do atendimento pastoral em sua própria língua, podem melhor ter uma comunicação com Deus e com os irmãos e irmãs.
Origem da PBE
A Pastoral para os Brasileiros no Exterior teve início em 1996 e tem como objetivo “contribuir com as Igrejas locais, em articulação com as conferências episcopais dos diferentes países, para proporcionar aos brasileiros residentes no exterior a vivência inculturada do Evangelho, preservando na proporção adequada, as tradições religiosas e culturais da pátria de origem”, destaca o 15° Plano Bienal de atividades do secretariado nacional – 2000-2001 (documentos da CNBB – 63).
Fonte: CNBB