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Pensamento de Leão XIV e resultados do Sínodo são considerados nas diretrizes a serem aprovadas na 62ª AGCNBB

Fiama Tonhá

Na tarde do primeiro dia da reunião do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), 4 de novembro, o Arcebispo de Santa Maria (RS) e coordenador da equipe que está redigindo o texto das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), Dom Leomar Brustolin, apresentou um quadro comparativo entre a primeira e a segunda versão das novas diretrizes que serão aprovadas pelo episcopado brasileiro.

Dom Leomar destacou que o texto sintetiza vários momentos de escuta e contribuições enviadas por dioceses, regionais, organismos eclesiais, bispos e padres individualmente.

“Isto tudo reforça o aspecto da sinodalidade na Igreja no Brasil. Estamos discernindo o que é essencial para evitar as repetições no texto. Permanecem como estruturantes a missão e a sinodalidade na Igreja”, disse.

Igreja em permanente escuta

O coordenador do grupo responsável pelo texto das diretrizes reforçou que a essência do pensamento de Leão XIV, especialmente expresso na Exortação Apostólica Dilexi te, bem como o Documento Final do Sínodo sobre a Sinodalidade, foram considerados na  atualização do texto que será levado para apreciação na próxima Assembleia Geral dos bispos do Brasil.

De acordo com Dom Leomar, o texto revela o amadurecimento de uma Igreja em permanente escuta, que busca considerar a pluralidade de experiências eclesiais do Brasil para que as novas diretrizes expressem a missão evangelizadora da Igreja. O texto será enviado previamente aos bispos do brasil e a sua aprovação será na 62ª Assembleia Geral da CNBB, em 2026.

Outro ponto, apreciado pelos membros do Conselho Permanente, foi a pauta 62ª Assembleia Geral da CNBB a se realizar de 15 a 24 de abril do próximo ano.

Fonte: CNBB

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