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A maior riqueza da Igreja

São Lourenço [que foi queimado vivo, em 258, justamente pelo episódio narrado a seguir e por isso é representado com uma grelha nas mãos, N.d.E.], diácono em Roma no pontificado do Papa Sixto II, ao ser obrigado pelas autoridades romanas a entregar os tesouros da Igreja, trouxe consigo, no dia seguinte, os pobres. Quando lhe perguntaram onde estavam os tesouros que prometera, mostrou os pobres, dizendo: “Estes são os tesouros da Igreja”.

Ao narrar este episódio, Ambrósio pergunta: “Que melhores tesouros teria Cristo do que aqueles nos quais Ele mesmo disse que estava?” E, recordando que os ministros da Igreja não devem jamais trascurar o cuidado dos pobres e, menos ainda, acumular bens em benefício próprio, afirma: “É necessário que cada um de nós cumpra esta obrigação com fé sincera e perspicaz providência. Sem dúvida, se alguém desvia alguma coisa para utilidade própria, isto é crime; mas, se o dá aos pobres, resgata-se o cativo, isto é misericórdia”. (Dilexi te , DT 38)

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