Quem busca a verdade chega a Jesus

Chegou até mim esta semana um vídeo de um jovem descrevendo seu processo de busca pela verdade. Pela cor amarelada do vídeo, e características do jovem rapaz, pareceu ser algo da década de 80.

Ele conta que procurou encontrar respostas em vários locais, sempre querendo saber sobre Jesus. Entre os mulçumanos, falaram-lhes que Jesus era um profeta. Entre os budistas, um iluminado. Em todos os lugares aonde foi, ao perguntar sobre Jesus, todos diziam que Ele era uma das vias possíveis para encontrar as suas respostas.

Voltando-se para o Cristianismo e lendo o Evangelho, ficou intrigado. Jesus se apresenta como Filho de Deus e define: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Enquanto todos diziam que Jesus era um caminho possível, Jesus se dizia como o único caminho, “ninguém chega ao Pai senão por mim”.

Ao final, concluiu: “Se todas as setas apontam para Jesus, e Jesus aponta apenas para Si mesmo, percebi que não preciso mais buscar em nenhum outro lugar!”. Interessante conclusão.

O mundo anda confuso. Da origem no pecado original até agora, mesmo tendo passado pela cristandade, vive um esfriamento continuado ao se distanciar do sol que é o Criador.

Imerso na escuridão do pecado, não vê mais nada. Não vê o outro, não distingue o bem do mal, a virtude do pecado. Em grande medida, o homem tem dificuldade de enxergar a si mesmo, não se reconhece, não se aceita, não consegue definir sua própria identidade.

A grande maioria se debate consigo mesmo. Estão como que aprisionados em suas confortáveis celas, cheia de luxos e aparatos tecnológicos. Contudo, a confusão é tamanha, que nem percebem a porta aberta. Permanecem aprisionados, sofrendo da prisão, mas ainda assim não querem sair.

Outros, como o rapaz do vídeo, procuram uma saída no escuro. Mas o mundo não vai facilitar; afinal, não quer que encontremos o caminho da salvação.

Para os que estão na porta, tentando olhar para fora, o inimigo trama uma última cartada. Tentará nos convencer de que todos os caminhos são bons, todas as religiões são iguais e que Deus pode ser encontrado em qualquer lugar.

Mas será verdade?

Apesar de simplista, a conclusão do rapaz está revestida de algumas verdades e vale a pena analisá-las.

Jesus é o verdadeiro Deus – Ele se apresenta como Filho de Deus, no Evangelho realiza dezenas de milagres. Ao final entrega sua vida, e a recupera, como havia prometido;

Jesus foi pré-anunciado – Podemos encontrar no Antigo Testamento, várias passagens que são o anúncio de Jesus, muito anos antes de seu nascimento. Na minha opinião, a passagem do “servo sofredor”, que descreve com detalhes a Paixão (em Isaias 53), escrita mais de 700 anos antes de Jesus, é uma das mais impressionantes.

Nossa fé é revelada – Nossa fé não foi escrita por um visionário, um homem inspirado ou com qualidades extraordinárias. Nossa fé foi revelada pelo próprio Deus, desde Abraão, buscando nos resgatar do episódio do pecado original.

Jesus está vivo – Jesus viveu, ensinou e morreu por nossos pecados. Ressuscitou verdadeiramente, seu sepulcro está vazio e Ele está vivo.

É a única via de salvação – Jesus é a única via de salvação, Ele mesmo disse: “Ninguém chega ao Pai senão por mim”.

Ora, se tudo isso é verdade, e cremos que é, se Deus vem pessoalmente até nós, morre por nossos pecados e decide fundar sua própria Igreja, como poderíamos em nossa sã consciência achar minimamente que Deus pode ser encontrado em qualquer religião?

É natural que o mundo, aflito em busca de suas respostas, tente encontrar conforto. Esses aflitos buscam pessoas com a mesma afinidade, ou até mesmo com sofrimento comum. Mas a resposta não será encontrada nas coisas.

A criação de uma “grande irmandade”, para “andarmos juntos” e “vivermos melhor”, também não nos dará as respostas, afinal o mundo não as tem. É somente o Cristo, fonte de todo amor e de toda a sabedoria, que pode nos dar o que tanto precisamos.

Tenta-se transformar Cristo em algo “pasteurizado”. Já chamam nossa fé de “uma questão de crença pessoal”, como se a existência de Jesus fosse esotérica, como se Cristo pudesse se comparar com outras coisas ou como se Deus pudesse ter algum concorrente.

Nesse mundo de muitas alternativas e poucas respostas, é preciso termos claro onde estamos. Não nos deixemos confundir pelo maligno. Enquanto outros se afastam da fé verdadeira, Jesus nos pergunta “Quereis vós também retirar-vos?”.

Para nós, fiéis batizados, revestidos da unção do Crisma, e com a responsabilidade de levar ao mundo a única luz que é Cristo, só temos uma resposta: “Senhor, a quem iríamos nós? Só Tu tens palavra de vida eterna!”.

Luiz Vianna é engenheiro, pós graduado em marketing e CEO da Mult-Connect, uma empresa de tecnologia. Autor dos livros “Preparado para vencer” e “Social Transformation e seu impacto nos negócios”, é também músico e pai de três filhos.

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