Alguns dos principais problemas de São Paulo são o desemprego – a cidade é um indicador do quanto cresceu o desemprego e a precarização do trabalho no país, colocando na miséria um número imenso de famílias – e a desigualdade social – gerada pelo capitalismo e a aprofundada com políticas neoliberais que dificultam o acesso a serviços públicos de saúde, educação, assistência social, moradia.
Essas questões precisam de combate sistêmico, mas é possível contribuir para seu enfrentamento na esfera municipal com:
– Políticas de geração de emprego, trabalho e renda, de forma articulada com o desenvolvimento urbano e comunitário da cidade; plano diretor da cidade com estudo e redimensionamento das Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis), para fortalecer empregos e comércio; criação de plano de economia local, com a participação popular; auxílio emergencial na esfera municipal para as famílias de baixa renda.
– Valorização do serviço e dos servidores públicos, com um plano de substituição progressiva das OSs por servidores concursados até extinção das terceirizações; plano de melhoria das UBS e UPAs; plano de moradia e bolsa aluguel.
Paulo Pedrini, Coordenador Arquidiocesano da Pastoral Operária