Imagine que, na capa de um grande jornal, no dia 25 de dezembro, aparecesse a seguinte manchete, com letras garrafais: JESUS CRISTO VOLTOU À TERRA!!!
Informações procedentes de Belém, no Estado de Israel, garantem que o silêncio milenar da pequena cidade transformou-se numa grande agitação. Jesus Cristo foi encontrado numa casa modesta. O mesmo Jesus que nasceu há vinte séculos. O Patriarca de Jerusalém garante que não se trata de erro nem engano. Grande multidão já se encontra diante da humilde casa e peregrinos vão chegando continuamente dos arredores.
Imediatamente, a notícia se espalharia de maneira vertiginosa. De todas as partes do mundo seriam organizadas viagens: trens, navios e aviões seriam fretados. As multidões se comprimiriam em Belém. A cidade ficaria literalmente tomada, porque todo mundo quereria vê-lo: uns por curiosidade, outros para pedir-lhe graças e ajudas. Todos para prostrar-se a seus pés e rezar.
O Natal nos traz um grande consolo: Deus não é um ser longínquo que mora em lugares inacessíveis. Deus não se esconde atrás das nuvens. Ele não parou de dar provas do seu amor por nós até enviar o seu próprio Filho a este mundo, há dois mil anos. Jesus viveu entre nós, ensinou-nos que Deus é um Pai que nos ama com loucura e nos perdoa sempre; está continuamente disponível para escutar a nossa oração, sonha com a nossa felicidade, mostra-nos o caminho que conduz à verdade e, sobretudo, desvendou-nos o mistério da vida após a morte.
Todos nós podemos aproximar-nos dele sempre que o desejarmos – porque Ele está presente no sacrário da igreja mais próxima – e ficar durante todo o tempo quisermos, para contar-lhe todas as nossas coisas, expor as nossas dúvidas, pedir ajuda para os nossos problemas e conseguir aquilo de que mais necessitamos.
Vamos aproximar-nos de Jesus com toda confiança e pedir pelas nossas famílias, rezar pelas pessoas doentes, desamparadas, pelas famílias que passarão o Natal como refugiados fora de suas casas…
Enfim, a melhor maneira de viver o Natal é receber a Comunhão na Missa do Natal, procurando fazer antes uma boa Confissão dos erros e pecados que nos inquietam a consciência. Dessa maneira, Jesus, de fato virá de novo a esta Terra, aos nossos corações.