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“João, o único dos Doze que estava presente no Calvário, viu e testemunhou que, aos pés da cruz, estava a mãe de Jesus, junto às outras mulheres (cf. Jo 19,25). E ouviu com os seus próprios ouvidos as últimas palavras do Mestre, entre as quais estas: ‘Mulher, eis o teu filho!’, e depois, dirigidas a ele: ‘Eis a tua mãe!’ (cf. Jo 19,26-27). A maternidade de Maria, por meio do mistério da Cruz, deu um salto impensável: a mãe de Jesus tornou-se a nova Eva, porque o Filho a associou à sua morte redentora, fonte de vida nova e eterna para cada homem que vem a este mundo […] A fecundidade da Igreja é a mesma fecundidade de Maria; e realiza-se na existência dos seus membros na medida em que eles revivem, em menor dimensão, o que a Mãe viveu, isto é, amam segundo o amor de Jesus […] Com efeito, esta fecundidade de Maria e da Igreja está inseparavelmente ligada à sua santidade, ou seja, à sua conformação com Cristo”. (LEÃO XIV. Homilia da Missa do Jubileu da Santa Sé, 9 de junho de 2025).