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A mãe de Jesus juntamente com os Apóstolos e os discípulos no Cenáculo

A Descida do Espírito Santo

[Esta cena (At 1,12-14)] mostra-nos a maternidade de Maria com a Igreja nascente, uma maternidade “arquetípica”, que permanece atual em todos os tempos e lugares. E que é sempre e principalmente fruto do mistério pascal, do dom do Senhor crucificado e ressuscitado. O Espírito Santo, que desce com poder sobre a primeira comunidade, é o mesmo que Jesus entregou-nos com o seu último suspiro (cf. Jo 19, 30) […] A fecundidade da Igreja está sempre ligada à Graça que jorrou do Coração trespassado de Jesus juntamente com o sangue e a água, símbolo dos Sacramentos (cf. Jo 19, 34).Maria, no Cenáculo, graças à missão materna que recebeu aos pés da cruz, está ao serviço da comunidade nascente: ela é a memória viva de Jesus e, como tal, é, por assim dizer, o polo de atração que harmoniza as diferenças e torna concordante a oração dos discípulos (LEÃO XIV. Homília da Missa do Jubileu da Santa Sé, 9 de junho de 2025).

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