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Literatura fantástica e imaginário cristão no mercado editorial brasileiro

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A relação dos autores de fantasia com o imaginário cristão é muito diversa. O quadro abaixo procura ordenar essa relação para as obras mais conhecidas no Brasil. Na maioria dos casos, não existe uma intenção explícita do autor em relação à religião. As obras são escritas visando ao entretenimento, apesar de refletirem a visão de mundo do autor. Muitas vezes, isso leva a uma simbologia tipicamente cristã, como a ideia de sacrifício seja em O Senhor dos Anéis, seja em Harry Potter – ainda que com uma consciência muito diversa do valor destes símbolos. Obras como Game of Thrones, por exemplo, refletem uma ideia, comum em nossos tempos, de que o poder se sobrepõe a qualquer critério ético, e exploram ao máximo seus elementos eróticos. Em poucos casos, os autores se propõem a uma crítica explícita à fé, como acontece nos casos de Isaac Asimov e Philip Pullman. O sucesso editorial frequentemente vem associado à realização de longas-metragens ou séries baseadas nas obras. Um caso interessante, no Brasil, é a série Percy Jackson, uma obra de fácil leitura e que recebeu uma grande campanha de marketing, aproximando-se ou superando as vendas de obras mais conhecidas, como O Senhor dos Anéis e As crônicas de Gelo e Fogo (Game of thrones).

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