A cidade, a mobilidade elétrica e a razão

Reprodução

Discutir o futuro da mobilidade e dos espaços urbanos é de extrema importância para garantir a qualidade de vida da população. Mas, o compromisso com a sociedade se inicia com o foco em quem habita e utiliza os espaços da cidade, e, consequentemente, em como se locomovem: a pé, de ônibus, metrô e transportes individuais. As pessoas estão constantemente em movimento entre a sua casa, para o trabalho, lazer ou fazendo compras. Um deslocamento que poderá ser agradável ou estressante.

A evolução da mobilidade urbana pode acontecer aos poucos, ou como está acontecendo com a mobilidade sustentável elétrica, de forma tecnológica e disruptiva. Estamos presenciando uma mudança muito rápida na troca da matriz energética, e de como nos locomovemos, utilizamos, produzimos e como adquirimos nossos meios de transporte.

Os benefícios da mobilidade urbana sustentável elétrica, além da sempre propagada sustentabilidade de zero emissão de CO2 e de ruídos, passa obrigatoriamente pela razão. Quando se fala de sustentabilidade, não podemos falar apenas de poluição, e sim de eficiência, economia, bem-estar e, de novo, pela razão. E para benefício desse entendimento, recentemente foi incorporado na revisão do Plano Diretor de São Paulo o incentivo à mobilidade elétrica e à criação de infraestrutura de recarga de bateria para diversos modais de mobilidade.

A mobilidade urbana, baseada na matriz elétrica, vem contribuir para a melhoria da qualidade das cidades e agilizar a mudança, tão necessária, para substituir os veículos a combustão. Quando se fala de mobilidade elétrica, estamos falando da matriz energética, e, consequentemente, de todos os modais possíveis, como: metrô, caminhões de entrega, caminhões de lixo, ônibus, táxi, transporte por aplicativos, motos, patinetes, bicicletas, e mesmo que em menor incentivo, dos carros individuais. Sem esquecer as vantagens e a sinergia com os modais de mobilidade ativa e a cidade planejada para os pedestres.

No meio urbano, seu habitat natural, o veículo elétrico sobressai em todas as comparações aos veículos a combustão, desde a eficiência energética à questão ambiental.

A escolha pelo meio de transporte elétrico, como matriz principal para os nossos centros urbanos, ultrapassou as questões de poluição e saúde pública para se tornar uma questão de razão!

Nossas cidades estão doentes! Por necessidade, temos que evoluir como sociedade, e cidades sustentáveis passam obrigatoriamente pela mobilidade elétrica. Não podemos, em sã consciência, continuar a depender de combustíveis fósseis, quando sabemos que existem efeitos tão graves a saúde da população e alternativas viáveis e mais limpas disponíveis.

Deixe um comentário