
“A Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria.” (Evangelii gaudium, 1)
“A Igreja deve ser como Deus: sempre em saída; e quando a Igreja não está em saída, adoece com os tantos males que temos nela. E por que há estas doenças na Igreja? Porque não está em saída. É verdade que, quando saímos, há o perigo de um acidente. Mas é melhor uma Igreja acidentada, por sair, por anunciar o Evangelho, do que uma Igreja que está doente por fechamento. Deus sai sempre, porque é Pai, porque ama. A Igreja deve fazer o mesmo: sempre em saída.” (Angelus, 20 de setembro de 2020)
“Mais do que o ateísmo, o desafio que hoje se nos apresenta é responder adequadamente à sede de Deus de muitas pessoas, para que não tenham de ir apagá-la com propostas alienantes ou com um Jesus Cristo sem carne e sem compromisso com o outro. Se não encontram na Igreja uma espiritualidade que os cure, liberte, encha de vida e de paz, ao mesmo tempo que os chame à comunhão solidária e à fecundidade missionária, acabarão enganados por propostas que não humanizam nem dão glória a Deus.” (Evangelii gaudium, 89)
“Não há duas crises separadas, uma ambiental e outra social, mas uma única e complexa crise socioambiental. As orientações para a solução exigem uma abordagem integral para combater a pobreza, restaurar a dignidade dos excluídos e, ao mesmo tempo, cuidar da natureza.” (Laudato si’, 2015,139)
“Esperar e agir com a criação significa, então, viver uma fé encarnada, que sabe entrar na carne sofredora e esperançosa das pessoas, partilhando a expectativa da ressurreição corporal a que os fiéis estão predestinados em Cristo Senhor. Em Jesus, o Filho eterno na carne humana, somos verdadeiramente filhos do Pai.” (Mensagem para o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, 1º de setembro de 2024)
“Não somos autossuficientes, sozinhos afundamos: precisamos do Senhor como os antigos navegadores, das estrelas. Convidemos Jesus a subir para o barco da nossa vida. Confiemos-Lhe os nossos medos, para que Ele os vença. Com Ele a bordo, experimentaremos – como os discípulos – que não há naufrágio. Porque esta é a força de Deus: fazer resultar em bem tudo o que nos acontece, mesmo as coisas ruins. Ele serena as nossas tempestades, porque, com Deus, a vida não morre jamais.” (Momento Extraordinário de Oração, 27 de março de 2020)
“Diz-se que quando alguém está zangado com o Senhor, ou se afastou, Nossa Senhora permanece sempre perto para lhe abrir o caminho, a fim de poder regressar. É um ditado. O Senhor está sempre próximo de nós, mas Nossa Senhora é a Mãe, e a mãe está sempre mais próxima do que o pai. Sempre. Por quê? Porque é assim! As mães são assim, e isto é ótimo. Que aprendam a ser cristãos!” (Homilia, 8 de janeiro de 2023)
“Sonho com uma comunicação que saiba fazer de nós companheiros de viagem de tantos irmãos e irmãs nossos para, em tempos tão conturbados, reacender neles a esperança. Uma comunicação que seja capaz de falar ao coração, de suscitar não reações impetuosas de fechamento e raiva, mas atitudes de abertura e amizade; capaz de apostar na beleza e na esperança mesmo nas situações aparentemente mais desesperadas; de gerar empenho, empatia, interesse pelos outros. Uma comunicação que nos ajude a reconhecer a dignidade de cada ser humano e a cuidar juntos da nossa casa comum.” (Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, 24 de janeiro de 2025)
“Deus está sempre próximo de nós. A atitude de Deus pode ser expressa em três palavras: proximidade, compaixão e ternura. Deus que se aproxima para nos acompanhar, terno, e para nos perdoar. Não vos esqueçais disto: proximidade, compaixão e ternura. É esta a atitude de Deus.” (Angelus, 4 de fevereiro de 2024)