
Em consonância com o Jubileu dos Jovens, que acontece entre 28 de julho e 3 de agosto e espera reunir mais de um milhão de peregrinos em Roma, Dom Luzizila Kiala, Arcebispo de Malanje, em Angola, durante a homilia da missa de abertura da 9ª Assembleia Nacional da Juventude, na sexta-feira, 25, encorajou os jovens a testemunharem a alegria da Ressurreição de Cristo com esperança, coragem, ação concreta e espírito de serviço.
“A esperança cristã não é uma ideia vaga ou um simples sentimento otimista, mas uma força viva e transformadora que nasce de um encontro pessoal com Jesus Cristo. A esperança não decepciona. Um jovem que caminha com Cristo, mesmo em meio às dificuldades, não desanima, não foge da missão e não se refugia no egoísmo. Pelo contrário, torna-se uma semente de esperança onde há desespero, solidão ou guerra”, afirmou o Prelado.

Referindo-se ao tema do Ano Jubilar de 2025, “Peregrinos de Esperança”, o Arcebispo frisou que “o mundo precisa urgentemente de jovens com esperança”.
“Esperança não é esperar sentado. É colocar-se a caminho, como um peregrino, confiando que Deus guia e sustenta. Vocês não são jovens perdidos, são peregrinos de esperança e devem testemunhá-la por meio de ações concretas — solidariedade, partilha e serviço ao próximo. A verdadeira esperança não se guarda no bolso nem se tranca atrás de quatro paredes. Ela se expressa por meio de atos concretos: visitar, ouvir, confortar, rezar e estar ao lado daqueles que sofrem. A esperança se torna visível no serviço.”
Dom Luzizila pediu um testemunho público e corajoso da fé, exortando: “É impossível encontrar Cristo e não anunciá-Lo aos outros. O mundo precisa de Deus. Nossas famílias, escolas e comunidades precisam do seu testemunho. Se vocês encontraram Cristo, não O guardem para si mesmos. Proclamem-No!”
Por fim, o Prelado concluiu: “Jovem cristão, seja luz na escuridão. Não fique em silêncio. Creia e, portanto, fale. Coloque sua fé em ação. Seja verdadeiramente um peregrino de esperança. E lembre-se: há mais alegria em dar do que em receber. Vale a pena dar a vida desta forma: servindo”.
Fonte: ACI África