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Annalena Baerbock toma posse como nova presidente da Assembleia Geral da ONU

Líder do maior órgão da ONU afirma que mundo precisa das Nações Unidas mais do que nunca; Annalena Baerbock sublinha prioridade de manter, fortalecer e tornar a ONU adequada para o Século 21.

ONU/Manuel Elias

A nova presidente da Assembleia Geral, Annalena Baerbock, tomou posse, nesta terça-feira, utilizando a Carta das Nações Unidas, assinada em São Francisco, há 80 anos, para fazer seu juramento.

Somente a quinta mulher em oito décadas na liderança da Assembleia, ela presidirá as sessões plenárias dos 193 Estados-membros no maior órgão deliberativo da organização, que é considerado o Parlamento do mundo.

Desafios

Falando a jornalistas, logo após a posse, a ex-ministra das Relações Exteriores da Alemanha afirmou que esta sessão é diferente de todas já vistas.

Annalena Baerbock disse que, num olhar de Gaza à Ucrânia, do Sudão ao Haiti, pode-se lembrar quantas vezes a comunidade internacional tem falhado em promessas de paz e segurança, direitos humanos e justiça e sustentabilidade.  Segundo ela, o mundo está atualmente em uma encruzilhada. A ONU está sob pressão, financeiramente e politicamente. Por isso, Baerbock destacou que a sessão dos 80 anos não é uma sessão comum.

Manter as Nações Unidas vivas

A presidente da Assembleia Geral destacou os direitos humanos na agenda da Semana de Alto Nível. Após a abertura do novo ciclo, nesta terça-feira, chefes e Estado e de governo participam no Debate Geral, que começa em 23 de setembro, em Nova Iorque.

Baerbock destacou o trabalho da ONU, 80 anos depois da criação, e ressaltou que em 1945, mundo também estava dividido. Por isso, é crucial manter as Nações Unidas vivas, fortalecê-las e tornar a ONU adequada para o Século 21.  Na sessão dos 80 anos, ela lembrou que o trabalho é mostrar a 8 bilhões de pessoas porque a organização faz a diferença. Reconhecendo que a tarefa não será fácil, ela disse estar convencida de que as Nações Unidas são mais necessárias do que nunca.

As declarações foram feitas logo após a últimaª reunião da 79ª sessão da Assembleia Geral. O período encerrou com considerações do secretário-geral, António Guterres, e do presidente cessante do órgão, Philémon Yang.

Fonte: ONU News

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