O dinheiro será destinado aos afetados pela pandemia de COVID-19 e por outros desastres naturais, como enchestes e secas
As conferências episcopais da Zâmbia, Zimbábue e Malawi agradeceram ao Papa Francisco, via carta, pela doação de 300 mil dólares para ajudar a população carente dos três países do sul da África.
O dinheiro será destinado aos afetados pela pandemia de COVID-19 e por outros desastres naturais, como enchestes e secas.
As três conferências haviam escrito conjuntamente ao papa pedindo ajuda financeira e receberam cada uma 100 mil euros.
“Os bispos, em primeiro lugar, estavam muito gratos ao Papa por seu cuidado contínuo, liderança e pela resposta às necessidades dos pobres. Eles o agradeceram particularmente demonstrando o quão próximo ele está aos que sofrem e asseguram-lhe que o dinheiro será bem usado, da forma pretendida”, disse à ACI Padre Lungu, Secretário-Geral da Conferência Episcopal da Zâmbia.
O Sacerdote explicou que, na Zâmbia, o dinheiro será distribuído igualmente entre as suas onze dioceses para ajudar os pobres, os sem-teto, as viúvas e outro grupos que precisam, independentemente da sua etnia ou religião.
Segundo o Padre Lungu, todos os bispos do país têm listas com os nomes das pessoas que mais necessitam da ajuda.
“A situação da Zâmbia durante a pandemia é pior que a de muitos países, se considerarmos o fato que somos um país sem acesso ao mar e dependemos de outros países, especialmente de nossos vizinhos, para recebermos suprimentos. Quando começou a pandemia e o lockdown foi declarado em muitos países, nós paramos de receber importantes suprimentos como comida e remédios”, afirmou o Sacerdote sobre a difícil situação do país.
Além disso, um pouco antes das medidas de lockdown, o país foi afetado por enchentes que atingiram 700 mil pessoas em diferentes partes do país. Em relação à seca, em 2018 e 2019, aproximadamente 2,3 pessoas sofreram devido à fome apenas na Zâmbia.
Para ajudar os que testaram positivo ao COVID-19 no pais, o clero proveu ajuda espiritual a elas, como afirmou Padre Lungu: “Acompanhamos aqueles que testaram positivo por meio de orações, aconselhamento e, mesmo, com a administração dos sacramentos do Batismo e da Unção dos Enfermos. Sempre asseguramos que o nosso povo não fique por si mesmo”.
Fonte: ACI
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