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China faz mudanças nas políticas de natalidade para aumentar sua população

Há dez anos, a China abandonou a política do filho único – que ficou em vigor por 35 anos –, passando a permitir que as famílias tivessem dois filhos. 

Recentemente, o governo comunista anunciou um novo programa de subsídios nacionais à natalidade com o objetivo de frear o colapso demográfico que ameaça o futuro do país. De acordo com informações divulgadas pela mídia estatal, o governo concederá 500 dólares por ano para cada filho menor de 3 anos de idade. A medida terá caráter retroativo a partir de 1º de janeiro. 

O contexto não deixa dúvidas: a China enfrenta uma crise demográfica sem precedentes e busca fórmulas para frear o declínio da população. O país asiático registrou apenas 9,54 milhões de nascimentos em 2023, um número que representa metade dos nascimentos registrados em 2016, ano em que foi abandonada a histórica – e amplamente criticada – política do filho único. Apesar da mudança legislativa, a natalidade não se recuperou. Em 2021, passou-se para a política do terceiro filho, mas o mal já estava feito: a população total caiu 1,39 milhão em 2023, o terceiro ano consecutivo de declínio. 

A política demográfica chinesa, baseada durante décadas no controle rígido dos nascimentos, resultou em um inverno demográfico que afeta diretamente a economia, o sistema de aposentadorias e a competitividade global. Agora, o regime chinês busca reverter os danos com incentivos econômicos diretos.

Fontes: Gaudium Press e InfoCatólica 

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