Os bispos católicos da Escócia condenaram veementemente o projeto de lei da morte assistida para adultos com doenças terminais, afirmando em uma declaração ao governo que este “fornece uma alternativa rápida e barata” aos cuidados [de quem tem um estado de saúde delicado] e corre o risco de coagir os vulneráveis e os idosos a sentirem um “dever de morrer”.
Juntamente com os demais países do Reino Unido, o suicídio assistido é atualmente ilegal na Escócia. No entanto, se for aprovada, a lei permitirá que adultos com doenças terminais com mais de 16 anos recebam assistência para acabar com as suas próprias vidas.
O suicídio assistido é o ato de disponibilizar o meio de pôr fim à vida ao paciente, que posteriormente age por conta própria. Em muitos casos, um médico ou outro profissional de saúde estará autorizado a prescrever uma dose letal de medicamento, que o paciente administra a si mesmo.
A Igreja ensina o seguinte sobre a questão: “O suicídio contradiz a inclinação natural do ser humano a conservar e perpetuar a própria vida. É gravemente contrário ao justo amor de si mesmo. Ofende igualmente o amor do próximo, porque rompe injustamente os vínculos de solidariedade com as sociedades familiar, nacional e humana, às quais nos ligam muitas obrigações. O suicídio é contrário ao amor do Deus vivo”. (Catecismo da Igreja Católica, 2281)
Fonte: CNA – Catholic News Agency