Filme ‘Madre Teresa e eu’ pretende inspirar ‘atos de bondade’

Divulgação/Mother Teresa & Me Press Kit

Um novo filme entrelaça a vida de duas mulheres que enfrentam dúvidas sobre si mesmas, mas, no final, ambas enfrentam o desafio de suas vocações, apesar de suas lutas pessoais.

“Madre Teresa e eu” conta a história de Kavita, uma jovem que se vê diante de uma gravidez inesperada. Lutando entre fazer ou não um aborto, ela retorna à sua cidade natal, na Índia, onde sua babá, agora muito idosa, conta a história dos primeiros dias de Madre Teresa trabalhando nas ruas de Calcutá. Ao saber como Madre Teresa enfrentou muitas dúvidas depois de não conseguir mais ouvir a voz de Jesus, Kavita se inspira.

O filme estreou em um evento especial em Nova York, na terça-feira, 5, Dia Internacional da Caridade, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) para comemorar o aniversário do falecimento de Santa Teresa de Calcutá. Em 5 de outubro, o filme será lançado em 800 cinemas nos Estados Unidos.

Thierry Cagianut, produtor executivo do filme, afirmou que “Madre Teresa e eu” é uma tentativa de inspirar pessoas ao redor do mundo a seguirem o exemplo de Santa Teresa e, mediante pequenos atos de bondade, criarem um mundo melhor”.

Ele explicou que os cineastas decidiram assumir a difícil tarefa de mostrar o momento da vida de Madre Teresa em que ela passou por trevas e uma crise espiritual semelhante à que viveram santos como João da Cruz e Teresa d’Ávila.

“Quando você vê a luta que ela enfrentou e como perseverou, ela se torna muito mais humana, porque também é uma mulher com muito sofrimento e isso a torna identificável”, explicou Cagianut.

Da mesma forma que Kavita é mudada para sempre por Madre Teresa, Cagianut espera que o público tenha a mesma experiência.

“Esperamos que as pessoas que assistam ao filme sejam afetadas por Madre Teresa e descubram que também deveriam fazer pequenos atos de bondade e ser mais compassivas, ter olhos mais abertos e voltados para o próximo”, disse ele.

O filme foi inteiramente financiado por doações, permitindo que todos os rendimentos fossem distribuídos aos pobres, em vez de ter que pagar os custos pendentes com o dinheiro gerado pela venda de ingressos.

“A partir do primeiro dólar, basicamente o dinheiro proveniente da venda de ingressos pode ir para os pobres”, disse Cagianut.

Ele espera que o filme chegue aos “Kavitas do mundo” e que eles fiquem “comovidos” depois de assistir ao filme, acrescentando que o fizeram esperando que as pessoas percebam que “você não precisa começar uma fundação e dar toneladas de dinheiro. Na maioria das vezes, pequenos gestos, um pouco de tempo, a atenção que você dá a alguém… isso faz o mundo melhor”, concluiu.

Fonte: Catholic News Agency – CNA

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