Igreja Católica nos países nórdicos promove peregrinação jubilar

Vatican Media

A Conferência Episcopal Nórdica, que inclui Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca e Islândia, promoveu na segunda-feira, 3, uma peregrinação ao Vaticano. Ao receber os participantes da atividade jubilar, o Papa Francisco destacou o aumento de fiéis na região e pediu aos católicos que perseverem em seus esforços em direção à abertura ecu­mênica e na acolhida aos migrantes.

“A igreja em suas terras, embora pequena, está crescendo em números”, disse o Pontífice. “Podemos agradecer a Deus Todo-Poderoso que as semen­tes da fé plantadas e regadas ali por ge­rações de pastores e pessoas perseve­rantes estejam dando frutos”, atestou.

A chegada de novas populações, particularmente da América Lati­na, África, Polônia e Oriente Médio, contribuiu significativamente para o desenvolvimento da Igreja Católica local. Assim, a Escandinávia se tornou um dos poucos centros de crescimen­to católico na Europa. No entanto, em comparação com as igrejas protestan­tes e o ateísmo generalizado que pre­valece entre grande parte da popula­ção, a Igreja Católica continua sendo uma clara minoria.

Por exemplo, a Diocese de Esto­colmo, que cobre todo o território da Suécia sob a liderança do Cardeal Anders Arborelius, atualmente tem 1,2% de católicos, em comparação com apenas 0,2% em 1950, e cerca de 170 padres hoje, em comparação com apenas 45 em meados do século XX.

Francisco mais uma vez elogiou a tradição de hospitalidade da Suécia. “Em seus contextos multiculturais, vocês são chamados a dialogar e traba­lhar juntos com os seguidores de ou­tras religiões, muitos deles migrantes que vocês acolheram tão bem em suas sociedades. Continuem a ser faróis de boas-vindas e solidariedade fraterna”.

Ele também exortou os católicos no Norte da Europa a persistirem em seus esforços em direção à aber­tura ecumênica. “Eu encorajaria suas vibrantes comunidades católicas a cooperar com seus companheiros cristãos”, disse ele. “Nestes tempos desafiadores, marcados pela guerra na Europa e ao redor do mundo, o quanto nossa família humana preci­sa de um testemunho unificado da reconciliação, cura e paz que só pode vir de Deus”, concluiu.

Fonte: Crux Now

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