‘Ser católico, ter fé, não é popular, não está na moda, mas é coerente’, disse o Papa em conversa informal que teve com os jovens durante o almoço
No começo da tarde da sexta-feira, 4, o Papa Francisco almoçou, na sede da Nunciatura Apostólica, em Lisboa, com peregrinos de várias nacionalidades que participam desta edição da Jornada Mundial da Juventude.
Os dez jovens escolhidos para o almoço com o Santo Padre foram Joana Andrade (Portugal), Pedro (Brasil), Ckara Farfan (Peru), Luís Carlos (Colômbia), Maria Magdalena Mayie (Guiné-Equatorial), Audrey Abatol (Filipinas), Beatriz Antunes (Portugal), Sebastião Ribeiro (Portugal), Hannah Tenorio (EUA) e Karam Shalian (Palestina).
Todos eles partilham que o Papa estava sorridente, aberto a ouvir e responder a todas as questões sobre a realidade de cada um deles.
“Não acreditei quando me contaram que eu era um dos escolhidos para estar com o Papa”, disse Luís Carlos, que antes do almoço afirmou que contaria ao Papa sobre sua experiência como voluntário na JMJ. “Quero dizer a ele que que somos muitos os que estão a trabalhar para que esta Jornada aconteça e para que a sua mensagem chegue a muitas pessoas em todo o mundo”.
Ckara partilhou que almoçar com o Santo Padre foi “uma experiência muito emocionante”. Um dos pontos mais importantes para ela foi o apelo do Santo Padre para que “lutassem pela vida, com as suas dificuldades e desafios”. Quanto às pessoas mais velhas ou com deficiência, Francisco referiu “que podem entrar ao serviço por meio deles”, acrescentou.
“Se existe uma pessoa que precisa de uma ajuda, não é apenas sentir a dor dela, mas viver a dor junto com ela”, foi a mensagem que Pedro guardou do Papa Francisco. “Partir ao encontro de quem precisa” é uma certeza que leva agora para a sua vida.
Joana Andrade expressou ter sentido uma “gratidão descomunal” após o almoço que foi desfrutado como uma “conversa normal”. O Papa disse aos jovens sobre “a importância de ouvir as crianças, dos sonhos deles e de nós jovens os concretizarmos e, sobretudo, os mais velhos, fazendo-nos presentes na vida deles”. A principal mensagem que Joana guardou consigo é “rezar pelo mundo”.
Maria Magdalena brincou, dizendo estar em “choque”, mas muito contente pela “boa companhia”. Sentimento semelhante descreveu Beatriz Antunes: “Ainda estou a aterrissar na realidade”.
Ao longo do almoço, o Pontífice conversou de modo espontâneo com os jovens, e deixou-lhes uma mensagem final: “Ser católico, ter fé, não é popular, não está na moda, mas é coerente”.
Fonte: Comunicação JMJ Lisboa 2023