Leão XIV conclui 1ª viagem apostólica com apelos pelo fim da violência no Oriente Médio

O Papa Leão XIV já realiza o voo de volta a Roma, após a 1ª viagem apostólica internacional de seu pontificado, iniciada em 27 de novembro, na Turquia, para a celebração dos 1.700 anos do primeiro Concílio de Niceia, e concluída no Líbano, país em que esteve do domingo, 30 de novembro, até a terça-feira, 2.

Foto: Vatican Media

Diante de uma multidão de 150 mil fiéis, na Beirut Waterfront, em Beirute, no Líbano, o Papa proferiu palavras de estímulo à paz e ao fim das vinganças em todo o Oriente Médio, na conclusão da missa que presidiu.

“Nestes dias da minha primeira Viagem Apostólica, realizada durante o Ano Jubilar, desejei tornar-me peregrino de esperança no Oriente Médio, implorando a Deus o dom da paz para esta amada terra, marcada pela instabilidade, guerras e sofrimento”, recordou.

Ele exortou os cristãos a não desanimarem perante o tardar de resultados pelos esforços pela paz: “Convido-vos a erguer o olhar para o Senhor que vem! Olhemos para Ele com esperança e coragem, convidando todos a trilhar o caminho da convivência, da fraternidade e da paz. Sede construtores da paz, anunciadores da paz, testemunhas da paz!”.

Leão XIV também foi enfático sobre os passos para a construção da paz no Oriente Médio:

“O Oriente Médio precisa de novas atitudes para rejeitar a lógica da vingança e da violência; para superar as divisões políticas, sociais e religiosas; e para abrir novos capítulos sob o sinal da reconciliação e da paz. O caminho da hostilidade mútua e da destruição no horror da guerra foi percorrido por tempo demais, com resultados deploráveis que estão à vista de todos. É preciso mudar de rumo, é preciso educar o coração para a paz”.

O Pontífice assegurou suas orações pelo Oriente Médio e por todos os povos que sofrem por causa da guerra; e fez ainda menção às brigas políticas em Guiné-Bissau e às vítimas de um incêndio em Hong Kong.

“Rezo especialmente pelo amado Líbano! Peço novamente à comunidade internacional que não poupe esforços na promoção de processos de diálogo e reconciliação. Dirijo um sincero apelo a todos aqueles que detêm autoridade política e social, aqui e em todos os países marcados pela guerra e violência: ouvi o grito dos vossos povos que clamam por paz! Coloquemo-nos todos ao serviço da vida, do bem comum, do desenvolvimento integral das pessoas”.

Por fim, exortou os cristãos no Líbano:“A vós, eu repito: coragem! Toda a Igreja olha para vós com carinho e admiração. Que a Bem-aventurada Virgem Maria, Nossa Senhora do Líbano, vos proteja sempre”.

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