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Nos últimos 20 anos, mais de um milhão de cristãos deixaram o Iraque por causa de perseguições. Nas últimas semanas, cem famílias deixaram Qaraqosh e emigraram, juntando-se a dezenas de famílias de outras cidades que fugiram por causa de um futuro incerto e meses de salários não pagos.
Em uma mensagem enviada aos fiéis no Iraque e em todo o mundo, o patriarca de Bagdá dos Caldeus, Cardeal Louis Raphael Sako denunciou a divisão entre as Igrejas, incapazes até agora, segundo ele, de implementar políticas e iniciativas fortes e unidas para dar aos cristãos um futuro digno.
As perseguições aos cristãos continuam, explica o primaz, por meio da perda de empregos, confisco de propriedades, conversões forçadas pelo Estado Islâmico ou por outros grupos, islamização de menores e negação de direitos. Por trás dessa política, ele adverte, “há uma tentativa deliberada de apagar sua herança, história e legado de fé”.
O Cardeal agradeceu ao governo regional do Curdistão por sua acolhida e enfatizou mais uma vez os grandes esforços feitos pela Igreja para reconstruir casas e empresas após a libertação.
Fonte: Vatican News