Missionários salesianos exigem o direito à educação: “Chave para mudar a vida das pessoas”

“O acesso à educação é a chave para mudar a vida das pessoas e transformar e desenvolver as sociedades”, é o lema dos missionários salesianos.

Agência de Notícias Salesiana (ANS)

Por ocasião do Dia Internacional da Alfabetização, comemorado todos os anos no dia 8 de setembro, foram revelados dados alarmantes. Mais de 765 milhões de pessoas no mundo não sabem ler e escrever, dois terços delas são mulheres.

Graças aos missionários, mais de 2,3 milhões de crianças e jovens recebem educação nas missões e encontram proteção e segurança numa das 4.800 instalações, por vezes em situações difíceis, como em conflitos armados ou em campos de refugiados ou deslocados. “Nestas situações, a educação é ainda mais importante porque é a única forma de evitar que as crianças sejam arrancadas da infância”, explicam os missionários num comunicado publicado no Dia Mundial da Alfabetização.

A pobreza, os conflitos e a deslocação são as causas que afastam as minorias e os jovens da escola, enquanto a educação é uma ferramenta fundamental para proteger as crianças, especialmente em situações de emergência. As escolas são lugares onde recebem educação, alimentação, cuidados médicos ou psicológicos, um lugar onde meninos e meninas podem estar, onde podem viver em paz e esquecer por algumas horas o horror da guerra ou da violência.

Segundo as Missões Salesianas, 25% dos menores do mundo vivem em países afetados por alguma forma de crise humanitária: Síria, Afeganistão, República Democrática do Congo, Ucrânia, Etiópia, Haiti, Sudão e Palestina. O organismo religioso que está empenhado na promoção, proteção, educação e evangelização das crianças e jovens mais vulneráveis, apela a um verdadeiro compromisso com uma educação de qualidade para todos os meninos, meninas e jovens em todas as circunstâncias. “A educação é um direito e capacita as pessoas. A alfabetização é o primeiro passo no caminho da educação e da formação que permite dominar a vida, ser crítico e ser mais livre”, afirmam os salesianos, em nota.

Fonte: Agência Fides

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