Mongólia: Os frutos da missão se refletem no cotidiano

Reprodução/Agência Fides

Foi em Arvajhėėr, pequena cidade com menos de 20 mil habitantes na Mongólia, a 400 quilômetros ao sul da capital, Ulan Bator, que os missionários começaram seu trabalho apostólico há apenas 20 anos. Antes disso, não havia vestígios da presença da Igreja Católica nesta região.

O Cardeal Giorgio Marengo, missionário da Consolata e hoje Prefeito Apostólico de Ulan Bator, depois de ter sido Pároco da pequena cidade do centro-sul da Mongólia por muito tempo, explica que “Arvajhėėr foi verdadeiramente a missão de primeira linha para mim”, porque “a realidade da capital é uma coisa; da província, do campo, é outra”.

Quando os missionários chegaram a Arvajhėėr, deixaram para trás “aquela pequena certeza” que haviam adquirido nos primeiros dias de sua presença na Mongólia, para “abrir-se novamente à novidade total”. Aí recomeçaram a “caminhar dia a dia”, para estabelecer relações de confiança com a população e as autoridades locais. E hoje, recordando o caminho percorrido, o Cardeal confessa que reconhece “como a mão do Senhor nos guiou também em experiências que não foram fáceis”, quando “não sabíamos o que poderia ter acontecido”. Depois, o caminho tornou-se “um simples testemunho de vida com os mais pequenos, com os mais pobres”. Foi assim que nasceu “o desejo de algumas pessoas de se aproximarem da fé”.

A gratidão manifestada pelos batizados mongóis testemunha que Jesus continua a exercer a sua preferência pelos pobres e pequeninos. Numa reportagem, o casal de idosos Perlima e Renani fala sobre a alegria de ir à missa e as orações com que pedem a Deus todos os dias para proteger suas vidas e também seus rebanhos. Dizem que conheceram a pequena comunidade católica da Mongólia numa época em que, com os quatro filhos, “a vida era muito difícil”, não havia trabalho e “não tínhamos comida todos os dias”. Mas eles acrescentam que desde então, todas as noites, mesmo quando havia pouco para comer, “reconhecíamos que éramos ricos no amor de Cristo”. 

Fonte: Agência Fides

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