Na Bolívia, grupos feministas radicais atacam igrejas no Dia Internacional da Mulher

Comissão de Comunicação do Arcebispado de Cochabamba

A Conferência Episcopal Boliviana (CEB) rejeitou os excessos de grupos feministas radicais que participaram, no dia 8, de uma marcha pelo Dia Internacional da Mulher. Houve pancadaria, agressões e atos de vandalismo em pelo menos cinco departamentos.

Em quase todas as cidades, as manifestações se voltaram contra as igrejas católicas, reivindicando o “aborto legal”. O mesmo aconteceu em Santa Cruz, quando um dos grupos chegou à Igreja Maria Auxiliadora, e começou a jogar tinta, havendo discussões entre as manifestantes e outras pessoas que tentavam proteger o templo dos ataques.

A assessora jurídica da Conferência Episcopal Boliviana (CEB), Susana Inch, destacou que as fachadas das igrejas de pelo menos cinco departamentos foram danificadas. Ela afirmou que se deve trabalhar na origem da violência e que as leis não resolvem nada. “É essencial que o próprio Estado intervenha para proteger, não apenas a liberdade religiosa, mas também o patrimônio cultural e artístico”, disse, acrescentando que a Igreja continuará seu compromisso de combater a violência.

O diretor do museu da Catedral de Santa Cruz, Marcelo Quiroz, denunciou esses atos à mídia, qualificando-os de “vandalismo”, pois houve excessos dos grupos feministas que vieram ao templo.

“Insultaram, denegriram e bateram nos padres, pessoas e até nas mulheres que vieram cuidar daquilo que é supostamente um patrimônio”, e garantiu que “a Igreja está avaliando formas de apresentar uma denúncia para que este espaço, símbolo da fé, seja respeitado”. (JFF)

Fonte: Gaudium Press

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