Vivian Uchechi Ogu, uma jovem nigeriana de 14 anos, em nome da fé, escolheu a morte em vez de perder a virgindade, e agora está no caminho da santidade.
No dia 15 de novembro de 2009, Vivian fez uma palestra sobre pureza, virgindade e martírio para seus colegas na Paróquia de São Paulo, na Airport Road, na cidade de Benin, no sul do país. Naquela mesma noite, ladrões armados invadiram sua casa, levando-a para um arbusto próximo. A intenção deles era violá-la sexualmente.
Vivian, no entanto, recusou-se a ceder às exigências dos seus agressores, foi tragicamente martirizada e sua vida foi extinta em nome da fé. Quinze anos após a morte de Vivian, a Igreja reconhece o seu sacrifício como um farol de coragem e devoção.
De acordo com Dom Augustine Akubeze, Arcebispo de Benin, e o Padre Michael Oyanoafoh, Chanceler, que coassinaram um decreto sobre o processo de beatificação e canonização de Vivian, o documento foi emitido em resposta à crescente reputação de Vivian pelo martírio e pela santidade desde o seu falecimento, além de um pedido formal encaminhado à Arquidiocese nesse sentido. Tendo feito isso, Vivian tem agora o direito de ser referida como “Serva de Deus”.
A sessão de abertura no tribunal eclesiástico que dá início ao processo ocorreu no dia 21. Dom Simeon Okezuo Nwobi, Bispo da Diocese de Ahiara, disse: “Fomos unidos por uma vida de pureza e martírio, por uma alma jovem notável, de extraordinária espiritualidade e um profundo amor pelo Senhor. Sua vida foi um lindo mosaico de atos de bondade, vida de oração, testemunho de fé e compromisso com o Evangelho. Ela foi uma fonte de alegria e inspiração para todos que a conheceram”.
O Padre Moses Lorapuu, Vigário Geral de Pastoral da Diocese de Makurdi, afirmou que a canonização de Vivian confirmará a crescente influência da Igreja na Nigéria, um país com 40 milhões de católicos, como o futuro do catolicismo”.
Fonte: Crux Now
