No Paraguai, atores sociais de 10 países discutem ações para a eliminação da pobreza

Com a presença de mais de 300 agentes de mudanças e personalidades de 10 países, aconteceu em 3 de setembro a 6ª edição do Fórum Cerrito, no Hotel Escola Cerrito, em Benjamín Aceval, no Paraguai.

Foto: Divulgação

O evento teve como propósito a partilha de experiências sobre desenvolvimento social, com a meta de partilhar estratégias e soluções inovadoras, voltadas para um futuro sustentável, que permita tirar as famílias da situação de pobreza.

Na abertura das atividades, Luis Fernando Sanabria, gerente geral da Fundación Paraguaya, idealizadora do programa “Empresa sem pobreza”, lembrou que a metodologia “Semáforo de eliminação da pobreza” já está sendo replicada em 60 países.

No Brasil, o programa “Empresa sem pobreza” chegou em 2022, com o objetivo de potencializar as ações realizadas pelas empresas, visando ao bem-estar e à melhor qualidade de vida de seus funcionários, transformando as realidades de pobreza em que eles e suas famílias estão.

Em junho deste ano, um evento em São Paulo, organizado pelo Instituto Polaris, apresentou detalhes sobre esta iniciativa. Gigi Cavalieri, presidente do Instituto Polaris esteve entre as participantes do Fórum Cerrito.

POBREZA MULTIDIMENSIONAL

No evento do dia 3, Martín Burt, diretor-executivo da Fundación Paraguaya, mencionou que é essencial que organizações internacionais como a ONU, o Banco Mundial e universidades tenham em conta indicadores subjetivos para medir a pobreza.

“O Cerrito Forum é uma comunidade de aprendizagem, viemos para aprender, para saber o que está sendo feito, para conhecer os bancos de soluções. É importante fazer amigos e como podemos resolver as necessidades de cada família, incluindo aquelas que vivem e comem sob o mesmo teto”, indicou.

Burt ressaltou que, embora as soluções já existam, o que ainda precisa ser entendido é o porquê de algumas famílias saírem da pobreza e outras não, ponto em que destacou a importância do intercâmbio desses dados com organizações multilaterais e universidades, que só são regido pelo censo para medir quem vive na pobreza e na pobreza extrema.

Para ele, tais medições não têm em conta a pobreza multidimensional e indicadores subjetivos como motivação, autoconfiança ou autoestima, que são tão ou mais importantes que o rendimento económico, sublinhou.

(Com informações do jornal La Nación)

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