
Há um forte crescimento do homeschooling (educação domiciliar) nos Estados Unidos. Essa tendência já supera as taxas de crescimento registradas antes da pandemia, embora de forma bastante desigual entre os diferentes estados norte-americanos.
A educação domiciliar é uma opção à qual as famílias norte-americanas recorrem por diversos motivos: razões religiosas, morais, geográficas ou até mesmo de desempenho acadêmico. Ela costuma ser mais procurada em áreas rurais e entre famílias com maior número de filhos.
Estudos mostram que alunos homeschoolers superam em média os da escola pública em testes padronizados, com 78% das pesquisas confirmando melhores resultados. O gasto médio por aluno é de 600 dólares/ano, contra 11.732 dólares em escolas públicas.
De acordo com dados recentes do Johns Hopkins Homeschool Research Lab, no ano letivo de 2024-2025, o número de alunos em homeschooling aumentou em uma taxa média de 5,4% em todo o país — quase o triplo da taxa pré-pandemia, que girava em torno de 2%.

Nem todos os estados divulgaram os dados ainda, porém 36% daqueles que o fizeram registraram o maior número de alunos em educação domiciliar da história, superando até mesmo os picos alcançados durante a pandemia.
Dos 50 estados (além do Distrito de Columbia), 30 publicam anualmente os números de participação no homeschooling, enquanto 21 não o fazem. Dos estados que divulgam informações, 22 já apresentaram os dados referentes ao ano letivo 2024-2025 até novembro de 2025. Destes, 82% registraram aumento na educação domiciliar.
Em alguns casos, o crescimento é pequeno (por exemplo, na Louisiana o aumento foi de apenas 1% em relação ao ano anterior), contudo em outros estados é expressivo: New Hampshire (14,5%), Vermont (17%) e Maine (10,8%). O estado campeão em porcentagem de crescimento é a Carolina do Sul, na qual o homeschooling avançou impressionantes 21,5% em relação ao ano anterior.
Fonte: Gaudium Press





