O primeiro compromisso do Papa Francisco na cidade de Marselha, na França, neste sábado, foi um rápido encontro com o Margaritis Schinas, Vice-Presidente da Comissão Europeia, na Residência do Arcebispo em Marselha. O Papa também se reuniu com várias pessoas que trabalham para diversas organizações que resgatam migrantes que atravessam o Mar Mediterrâneo.
Depois, viajou até a residência das Missionárias da Caridade, que fica em Saint-Mauront, considerado o bairro mais pobre da França.
Falando às religiosas e a várias pessoas que enfrentam dificuldades financeiras, o Pontífice encorajou todos a superar as diferenças políticas, sociais ou religiosas para construir a fraternidade.
“A fraternidade nos une”, disse o Papa. “É um ato profético viver como irmãos e irmãs. Além de todas as diferenças religiosas ou políticas, somos irmãos e irmãs”, prosseguiu.
ATUAÇÃO
Segundo Irmã Crosvita, uma das missionárias que serve no local, o refeitório serve almoço para cerca de 250 pessoas todos os dias, exceto quinta-feira, dia de descanso.
Questionada sobre por que ela e suas irmãs realizam sua missão em favor dos pobres, a Irmã Crosvita disse simplesmente: “Ver Cristo nos outros, em qualquer pessoa que encontrarmos”.
Na sequência, Francisco se dirigiu para os Encontros Mediterrâneos, que reuniram cerca de 70 bispos e 120 jovens dos países banhados pelo Mar Mediterrâneo. A atividade procura destacar a questão da migração e a necessidade de a Igreja e os líderes civis reconhecerem a dignidade inerente às pessoas, mesmo que sejam forçadas a deixar as suas terras de origem em busca de uma vida melhor.
Fonte: Vatican News (em Inglês)