Sem comida e eletricidade, explode a revolta dos cubanos contra a ditadura

Pexels/Mathias Oben

Há pelo menos três anos, Cuba enfrenta uma grave crise generalizada, marcada pela falta de alimentos básicos e eletricidade, aumento elevado dos preços dos combustíveis e do transporte, escassez de alimentos e um êxodo recorde, que levou mais de 400 mil pessoas a migrarem para fora da ilha. Tudo isso provocou uma reação massiva da população, que foi às ruas no dia 17, em protestos por diferentes pontos do país e fora dele.

Na segunda maior cidade da ilha, Santiago, onde os apagões se estendiam por 18 horas ou mais por dia, os manifestantes mostraram indignação com a atual situação do país com gritos de “comida e eletricidade”. Algumas áreas próximas aos protestos tiveram o serviço de internet interrompido ou limitado. A Polícia também foi acionada pela ditadura para reprimir os atos.

O líder do regime, Miguel Díaz-Canel, confirmou a realização dos atos na rede social X, tentando justificar a crise na ilha pelos motivos que repetidamente utiliza, como o embargo dos Estados Unidos. Ainda assim, o ditador pediu que a situação fosse resolvida com “paz e tranquilidade”.

Segundo estimativas oficiais, a economia cubana encolheu 2% no ano passado, enquanto a inflação atingiu 30% – número que deve ser muito maior do que o informado pela ditadura.

Fonte: Gazeta do Povo

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