A celebração anual do Dia dos Mártires de Uganda tornou-se um dos maiores encontros católicos do mundo. A edição de 2024 desta solenidade atraiu, no começo deste mês, enormes multidões de peregrinos à Basílica dos Mártires de Uganda, em Namugongo, na qual os organizadores estimaram a presença de 4 milhões de fiéis.
Embora a maioria dos peregrinos fosse ugandense, muitos vieram de outros países como Malawi, Tanzânia, Quênia, África do Sul, Nigéria, Zimbábue, República Democrática do Congo, Japão, Estados Unidos e Austrália.
A missa foi presidida por Dom Raphael p’Mony Wokorach, Arcebispo de Gulu. Na homilia, ele abordou o tema do dia, extraído do livro de Josué: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”.
O Prelado encorajou os peregrinos a imitar o legado dos mártires nacionais, vivendo a fé, independentemente dos perigos. Ele exortou os líderes políticos da nação a se manterem firmes nos princípios cristãos, tal como os mártires fizeram, e instou-os a rejeitar a corrupção. Além disso, apelou a todos os fiéis a abraçarem o sacramento do Matrimônio, a fim de fortalecer a família.
A celebração dos Mártires de Uganda faz memória de São Carlos Lwanga e seus companheiros, totalizando 24 mártires católicos do país, 22 dos quais foram mortos entre 1885 e 1887 sob o rei Mwanga de Buganda (agora parte de Uganda), e outros dois em 1918, no norte da nação. No mesmo período, 23 anglicanos ugandenses também foram martirizados por causa de sua fé cristã.
Fonte: Catholic News Agency