Começa a fase experimental do sistema Pix

Criado pelo Banco Central (BC), o sistema Pix é um novo recurso de pagamento instantâneo que entrou em fase experimental na terça-feira, dia 3.

O novo sistema possui características semelhantes às transferências DOC e TED, porém, promete um acesso simplificado e transações financeiras compensadas instantaneamente por meio de aplicativos de bancos, pagamentos pelo telefone celular ou internet banking em computadores.

Na etapa experimental, apenas um número reduzido de clientes estará apto para a realização dos testes e em horários limitados. O sistema será aberto em todo território nacional a partir de 16 de novembro.

Os critérios de escolha dos primeiros usuários ainda foram definidos.

LEIA TAMBÉM

Auxílio emergencial: não é hora de querer levar vantagem

COMO FUNCIONA?

Quem desejar utilizar o novo recurso, deve realizar o cadastro das chaves fazendo contato com as instituições bancárias onde têm vínculo. É imprescindível que o cliente possua uma conta digital, pois o sistema será integrado aos aplicativos dos bancos, que desde o último dia 5, oferecem a possibilidade de cadastramento.

O cadastro da chave não é obrigatório, mas aconselhado para dar mais segurança e facilidade durante a sua utilização.

Bancos, instituições financeiras e plataformas de pagamento estão aptos a fazer transações pelo Pix, contudo, o sistema estará disponível gratuitamente apenas para pessoas físicas.

O usuário poderá registrar até cinco opções de chave, sendo elas com o número do CPF, CNPJ, número do telefone celular, endereço de correio eletrônico (e-mail) ou um código de 32 dígitos gerado especificamente para o Pix.

Para utilizar o sistema, será preciso informar a chave do beneficiário para que se localize o recebedor do pagamento e, assim, ocorra a transação. No caso de não ter uma chave, o usuário precisará repassar os dados bancários ao outro envolvido na transação.

Como a utilização acontecerá, em maioria, por um código QR code, é necessário que o usuário possua um dispositivo móvel com câmera para fazer a leitura.

VALORES

Os limites disponíveis para transação irão de acordo com o perfil de casa usuário, assim como ocorre em outros serviços bancários e irão depender do dia da semana e horário de utilização.

Os pagamentos poderão ser agendados como ocorre nos modelos DOC e TED.

De acordo com o Banco Central, nos casos de suspeita de fraude, as operações bancárias poderão ser concretizadas em até meia hora para realização da verificação. Sendo confirmada a fraude, a operação será cancelada.

ACESSÍVEL

Em seu site, o Banco Central disponibilizou um material explicativo sobre o novo sistema, incluindo um vídeo que ilustra suas principais características (COLOCAR O VÍDEO).

PROTEJA-SE DOS GOLPES

Com o início da etapa de cadastro para o novo sistema, os clientes precisam estar atentos a um antigo problema: os famosos golpes, ocorridos, principalmente, pelo envio de mensagens falsas para celulares, e-mails e redes sociais.

Veja as dicas do Banco Central para não ser vítima dos criminosos:

  • Não acesse páginas suspeitas, com endereços curtos ou com erros de digitação
  • Confira o remetente do e-mail
  • Não clique em links desconhecidos e de origem duvidosa
  • Não faça cadastro a partir de um contato telefônico de um suposto empregado do banco
  • Dê preferência ao site do banco ou ao aplicativo
  • Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo
  • Não compartilhe o código de verificação recebido no momento do cadastro da chave do Pix
  • Acesse apenas contas verificadas das instituições financeiras nas redes sociais
  • Em caso de suspeita, procure o seu gerente ou use os chats dos aplicativos para se informar

Com informações: Agência Brasil, Banco Central e Uol

guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
Veja todos os comentários