Dom Odilo: ‘Por Jesus, vale a pena seguir adiante’

Os seminaristas Alysson Antunes Carvalho, 23, Antônio Carlos Bueno Ramalho, 57, Miguel Lisboa Aguiar Marcondes, 23, e Yago Barbosa Ferreira, 24, receberam o leitorato. Já seminaristas Alan Santos Leite, 32, Cleyton Pontes Silva, 24, Edson amaro de Oliveira, 28, Lucas Antônio Silva Martinez, 25, Nilo Massaaki Shinen, 42, e Rômulo Freire Barroso, 42, foram instituídos acólitos.

Já candidatos ao diaconato permanente José Aparecido Menezes, 56, Mateus Caetano de Souza, 53, Orlando Luciano da Silva, 52, Pedro Ernesto dos Santos Junior, 50, e Roberto Massao Alves Hashimoto, 47, receberam os dois ministérios na mesma ocasião.

A Eucaristia contou a presença de padre formadores dos Seminário Arquidiocesano Imaculada Conceição e da Escola Diaconal São José. Também participaram da missa alguns fiéis, respeitando as medidas de distanciamento social para conter o avanço da pandemia de COVID-19.

“Pedimos que toda a Arquidiocese, todas as paróquias e famílias, a oração pelas vocações, pelas famílias, pela vida religiosa, pelo diocanato, mas também a oração pelas famílias, pelos namorados e noivos, para que se preparem bem para o Matrimônio”,  destacou Dom Odilo, na homilia.

O Cardeal Scherer também refletiu sobre o Evangelho do dia (Mt 14,13-21), que narra o milagre da multiplicação dos pães realizado por Jesus. O Arcebispo ressaltou que esse texto recorda o desejo de Deus se sair ao seu povo com o alimento do corpo e, sobretudo, da alma.

“Aquela multidão vai a Jesus faminta da Palavra de Deus e ele estava oferecendo a todos a riqueza e  abundância desse pão descido do céu, que mata toda a fome de existência e de sentido na vida”, afirmou o Arcebispo.

Dirigindo-se aos seminaristas e candidatos ao diaconato permanente, Dom Odilo ressaltou: “Lembrem-se sempre disso. A primeira missão de vocês será a de anunciar a Palavra de Deus, de Evangelizar, de levar a todos a Boa-Nova deste pão que mata toda a fome de Deus”.

SERVIDORES DO ALTAR

Referindo-se ao ministério dos acólitos, o Purpurado enfatizou que esse serviço instituído pela Igreja diz respeito àqueles que servem o altar, preparando a celebração ao da Eucaristia, especialmente o pão que será corpo e sangue de Cristo, e ajudando as distribuir a comunhão para povo.

Ainda sobre este aspecto, o Arcebispo recordou que, na última ceia, ao instituir à Eucaristia, Jesus também deu aos apóstolos um novo mandamento: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos ameis”, ressaltando, assim, a estreita relação da Eucaristia com Caridade. “A Eucaristia nos obriga a servir os irmãos, a unir nosso serviço do altar ao serviço da mesa dos mais necessitados”, reforçou.

O Cardeal Scherer destacou, ainda, a segunda dimensão do milagre da multiplicação dos pães que é a saciedade da fome do corpo e recordou que também é missão dos ministros de Deus atender às necessidades aqueles que mais sofrem, dão pão a quem tem fome. “Fico feliz em ouvir dos padres que,  durante este tempo de pandemia, embora haja muitas pessoas passando provações e necessidades, a caridade se multiplicou”, manifestou Dom Odilo, referindo-se à inúmeras iniciativas de solidariedade para com os pobres e mais vulneráveis.

VALE A PENA

“Caríssimos seminaristas, candidatos ao diaconato, padres e diáconos,  lembremo-nos sempre disso: nossa missão, nosso serviço a igreja, não é pra ganhar dinheiro, para ganhar fama, alimentar nossas vaidades, para ter destaque social… É para estar a serviço de Cristo nos irmãos, motivados por este grande amor que ele tem por nós e o experimentamos que alimenta a nossa vocação a cada dia”, exortou Dom Odilo, acrescentando: “Por Jesus vale a pena seguir adiante”.

Leia a reportagem completa na próxima edição de O SÃO PAULO, semanário da Arquidiocese de São Paulo.  

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