
Na Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, no domingo, 2, Dom Cícero Alves de França, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Belém, presidiu a missa solene no Cemitério da Vila Alpina.
Concelebraram os Padres Reginaldo Donatoni, Decano do Decanato Santa Maria Madalena e Pároco da Paróquia São Pio X e Santa Luzia; Valdir João Silveira, Pároco da Paróquia Natividade do Senhor; e Arlindo Teles Alves, Pároco da Paróquia São José do Maranhão, com a assistência dos Diáconos Wainer Fracaro e Sidnei Piotto.
Antes da missa, Dom Cícero visitou a “Tenda de Oração”, um espaço de acolhida e escuta montado pela Região Belém em frente ao cemitério para os visitantes.
Na homilia, Dom Cícero destacou que o dia de Finados convida os fiéis a “passar da dor à esperança”. Ele citou a primeira leitura, afirmando que Jó, mesmo tendo “experimentado o sofrimento tanto físico como mental”, ensina a “força da esperança”, ao professar que “os seus olhos hão de contemplar a Deus”.
O Bispo explicou que a esperança cristã não é uma “simples euforia”, mas “encontrar o sentido para a vida”. Ele lembrou que o próprio Jesus, no Evangelho, sentiu a dor da morte de seu amigo Lázaro. “Deus assume a nossa dor, Deus assume o nosso sofrimento. Se sofremos, se sentimos a saudade por um ente querido que já se foi, Jesus também compartilha desta dor”.
Dom Cícero ressaltou que, se os seres humanos pensassem apenas na inevitabilidade da morte, “nós enlouqueceríamos, isto é, a vida perderia o sentido”.
“A fé cristã nos ajuda. É o antídoto, o remédio que tira de nós esta angústia, que tira de nós este medo”, afirmou o Bispo. Ele explicou que esta fé se baseia na certeza da ressurreição, pois “homem nenhum é capaz de vencer a morte. […] Somente Jesus pode vencer a morte”.
Dom Cícero concluiu pedindo que a “saudade” dos fiéis defuntos seja uma “saudade esperançosa”, e não uma angústia. Ele lembrou que a Igreja convida os fiéis a rezarem por seus entes queridos, mas também “por aqueles que são esquecidos”, por aqueles que, além de sepultados na terra, “sepultamos no coração”.
Por Kaique Mazaia e Bruna Lima
Colaboração especial para a Região Belém






