
Os enlutados podem contar com a proximidade pastoral da Igreja. Nos velórios e cemitérios, é possível realizar as exéquias cristãs, uma celebração litúrgica que busca “tanto exprimir a comunhão eficaz com o defunto quanto fazer participar nela a comunidade reunida para o funeral e anunciar-lhe a vida eterna” (CIC 1684). O adeus àquele que faleceu “é a sua ‘encomendação a Deus’ pela Igreja. É ‘a última saudação dirigida pela comunidade cristã a um dos seus membros, antes de o corpo ser levado para a sepultura’” (CIC 1690).
A orientação geral é a de que quem deseja que um padre, diácono ou ministro extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística realize nos velórios e cemitérios os ritos das exéquias ligue para a secretaria da Paróquia onde o falecido frequentava ou à igreja cujo cemitério esteja em sua área de abrangência.
EM SITUAÇÃO NENHUMA padres, diáconos e ministros extraordinários cobram para a realização dos ritos. Se alguém assim o fizer, certamente não age em nome da Igreja Católica Apostólica Romana.
Veja a seguir, alguns dos procedimentos específicos em cada região episcopal.
Belém: Está organizada a Pastoral da Esperança, sob a responsabilidade do Padre José Mário Ribeiro, contando também com diáconos e leigos ministros extraordinários da Sagrada Comunhão. Diariamente, sempre uma pessoa da Pastoral permanece de plantão nos cemitérios da Vila Alpina, Vila Formosa e Quarta Parada. Também nestes há uma placa com o nome e o telefone da paróquia para a qual o familiar ou amigo do falecido pode ligar, conforme o dia da semana. Além do rito de encomendação do corpo, o padre, diáconos e ministros extraordinários estão nestes cemitérios para escutar, evangelizar e rezar com os familiares do falecido. Isso não impede, porém, que estes chamem um sacerdote conhecido ou o pároco da paróquia que a pessoa frequentava para realizar o rito.
Brasilândia: As pessoas podem procurar as paróquias ou se informar na administração dos cemitérios. Quando alguém entra em contato com a Cúria da Região Brasilândia (Tel: 3924-0020), é verificada a disponibilidade para atendimento pelas paróquias próximas aos cemitérios e se faz o contato com alguns padres e diáconos para esse atendimento. No caso do Cemitério Gethsêmani Anhanguera, da Arquidiocese de São Paulo, o atendimento é feito pelo Padre Genésio de Morais. Nos decanatos, os sacerdotes também se organizam para tal.
Ipiranga: A recomendação é que se procure a paróquia onde a pessoa falecida frequentava para que se faça o pedido para o rito. Os leigos instituídos ministros extraordinários da Sagrada Comunhão recebem formação para realizar orações em velórios.

Lapa: Há uma escala para o atendimento no Cemitério da Lapa. Basta que se entre em contato com a secretaria das seguintes paróquias ou organismos em cada dia: segunda-feira (Paróquia Nossa Senhora de Lourdes/Tel: 3834-4807); terça-feira (Paróquia Nossa Senhora Rainha da Paz/ Tel: 3021-0393); quarta-feira (Instituto Pio XI/Tel: 3649-0200); quinta-feira (Paróquia Nossa Senhora de Fátima/Tel: 3834-1532); sexta-feira (Paróquia São João Bosco/Tel: 3022-5437); sábados e domingos (Paróquia Nossa Senhora de Lourdes/Tel: 3834-4807).
Santana: A orientação é que se procure a secretaria da paróquia onde o falecido participava. Caso esta não tenha condições de atender, repassará o pedido a um grupo de Whatsapp no qual padres e diáconos que atuam na Região se organizam para tal.
Sé: O pedido deve ser feito diretamente na secretaria da paróquia próxima ao cemitério ou velório, bem como na paróquia que o falecido frequentava.






