Basílica Menor de Sant’Ana acolhe peregrinos do Jubileu nos 130 anos da Paróquia

Localizada em um bairro comercial da zona Norte da cidade e bem próxima a uma estação do metrô, a Basílica Menor de Sant’Ana é como que um oásis para os que buscam um ambiente de silêncio e oração. A ‘casa da avó’, como carinhosamente é chamada por alguns fiéis, em 2025 também tem acolhido peregrinos do Jubileu, em meio aos festejos de 130 anos de ereção da Paróquia Sant’Ana. O templo foi elevado à dignidade de basílica em maio de 2020. 

“Todos os fiéis ficaram muito felizes e mobilizados, no sentido de que as peregrinações no Jubileu são um marco importante que se atrela ao fato de que a Paróquia fará 130 anos em julho”, afirmou, ao O SÃO PAULO, o Padre José Roberto Abreu de Mattos, Pároco e Reitor. “Tenho buscado fomentar na comunidade a noção sobre esse privilégio que a Basílica tem em receber esta graça de ser um lugar de peregrinação no Jubileu”, complementou. 

ITINERÁRIO DE PEREGRINAÇÃO 

Colocadas próximas à pia batismal, ao lado da Capela do Santíssimo, a lamparina e a bandeira do Jubileu são sinais permanentes deste Ano Jubilar. A Basílica segue o roteiro de peregrinação proposto pela Arquidiocese de São Paulo, o qual contém preces específicas, prevê a contemplação da cruz, a renovação das promessas batismais, a oração diante da imagem da Virgem Maria e o Ato de Esperança, com a Oração do Jubileu 2025. 

Para as peregrinações feitas individualmente, não há necessidade de agendamento prévio; já para as realizadas em grupo é pedido que se agende a ida na secretaria paroquial, a fim de que possa haver uma detalhada preparação das questões litúrgicas e das estruturas da Basílica para bem acolher os peregrinos. 

Na noite da segunda-feira, 10, o Grupo da Perseverança da Paróquia Santa Terezinha, do Decanato São Judas Tadeu, peregrinou ao templo. Outros já estão com datadas agendadas: no dia 16, às 10h30, os missionários da Canção Nova; no dia 22, às 7h, a comunidade de fiéis da Paróquia São Sebastião (Decanato São Tiago de Zebedeu); no dia 23, às 10h30, os paroquianos da Paróquia Nossa Senhora da Consolata (Decanato São Judas Tadeu); no dia 30, às 18h, os fiéis da Paróquia São Francisco de Paula e São Benedito (Decanato São Judas Tadeu); e em 5 de abril, às 10h30, os peregrinos da Paróquia São Francisco Xavier (Decanato São Tiago de Zebedeu). 

MISSAS, CONFISSÕES E MOMENTOS ORANTES 

Diariamente, três missas são celebradas na Basílica Menor de Sant’Ana: aos domingos, às 8h, 10h30 e 18h; às segundas-feiras, às 7h, 12h e 19h30; de terça a sexta-feira, às 7h, 12h e 17h30; e aos sábados, às 7h, 12h e 16h30. Nas peregrinações em grupo, poderá haver outros horários. 

Todos os dias – exceto aos domingos –, há atendimento de Confissões: das 9h às 11h45; e das 14h30 às 17h (menos aos sábados). 

Também há muitos momentos para orações em comunidade. Um deles é a novena perpétua de Nossa Senhora das Graças, às segundas-feiras, às 19h, com a oração do Terço. No mesmo dia, após a missa das 19h30, acontece o Terço dos Homens. 

A adoração ao Santíssimo é realizada às quintas-feiras, das 15h às 17h30, também com orações pelas vocações sacerdotais e religiosas consagradas. Há, ainda, as vésperas, nas santas missas à tarde; e às sextas-feiras, às 15h, acontece a Via-Sacra. Outro momento de oração ocorre durante a distribuição do café da manhã às pessoas em situação de rua, diariamente às 8h. Na Basílica também existe a Pastoral da Escuta, com plantões diários pela manhã e à tarde. 

O JUBILEU EM MEIO AOS FESTEJOS DE 130 ANOS 

Uma equipe está sendo preparada na Basílica para atrelar a vivência do Jubileu 2025 às comemorações dos 130 anos desta igreja que é um dos símbolos do bairro de Santana, com vistas a permitir que os peregrinos conheçam a história da Paróquia durante as peregrinações. 

Essa recapitulação histórica também acontecerá de maneira audiovisual. A cada mês, serão lançados dois vídeos com os leigos da Paróquia e alguns padres que por lá já trabalharam e que falarão sobre a história da Basílica, sempre na perspectiva de que celebrar estes 130 anos também é razão de esperança. Esse conteúdo também será disponibilizado nas mídias sociais. Também será lançada a logomarca dos 130 anos e nas visitas monitoradas as pessoas poderão conhecer os elementos litúrgicos e artísticos da Basílica. 

Padre José Roberto lembrou ainda a preocupação de todo os membros do conselho pastoral paroquial em bem acolher os peregrinos que irão ao templo: “Toda a pastoral orgânica da Paróquia Sant’Ana está movimentada e ciente de que deve cuidar daqueles que virão”. 

Em quatro datas haverá celebrações especiais, nas quais os fiéis também poderão obter a indulgência plenária – a remissão total da pena temporal devida pelos pecados: em 2 de maio, quando se comemora a elevação da igreja à dignidade de basílica; em 25 de julho, aniversário de dedicação do altar; em 26 de julho, festa de Sant’Ana; e em 27 de novembro, festa de Nossa Senhora das Graças. 

A espiritualidade do Jubileu 2025 – “Peregrinos de Esperança” também vem sendo detalhada nas formações permanentes das pastorais e movimentos, e assim também se fará na assembleia paroquial, em 26 de abril. Antes disso, em 18 de março, acontecerá uma formação sobre a espiritualidade da Campanha da Fraternidade de 2025 – “Fraternidade e Ecologia Integral” –, da Quaresma e deste Ano Jubilar. 

‘QUE O JUBILEU POSSA ANIMAR A COMUNIDADE’ 

Desde o início do Ano Jubilar, o Padre José Roberto afirma ter percebido o aumento significativo no número de pessoas que visitam a Basílica Menor de Sant’Ana – “as missas estão mais cheias” – bem como uma maior procura dos fiéis pelo sacramento da Confissão. 

“Que este tempo de misericórdia possa abrir no coração dos fiéis a consciência e o espírito de comunhão e de esperança de que nós somos uma única família. Esta é a grande graça! Nesta cidade, nós que precisamos uns dos outros, precisamos também da graça de Deus, do perdão dos pecados e da misericórdia. A esperança dá sentido novo para a vida”, afirmou o Reitor. 

“Que as vivências de fé, da vida em comunidade, de pastoral orgânica, sejam fomentadas com a vinda dos peregrinos, com o estudo sobre o significado do Jubileu para a Igreja universal e para a nossa realidade particular, para que, assim, se possa animar a nossa comunidade, para que assumamos realmente o papel de peregrinos de esperança”, concluiu Padre José Roberto. 

(Colaborou: Diácono Seminarista Dêvisson Luan Oliveira Dias, Assistente Pastoral)